EUA alertam sobre viagens e fronteiras “Cidadãos dos EUA que estão na Venezuela devem sair imediatamente”

Embaixada dos EUA no Brasil alerta para situações perigosas e recomenda saída imediata de americanos que estejam no país.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil divulgou um alerta oficial pedindo que os cidadãos americanos evitem deslocamentos para a Venezuela, especialmente nas áreas próximas às fronteiras com Brasil, Colômbia e Guiana. Essa recomendação visa proteger os norte-americanos diante de uma série de ameaças graves que têm aumentado na região.

O órgão diplomático classificou a Venezuela no nível máximo de risco para viajantes, o Nível 4: Não Viaje, destacando diversas situações que comprometem a segurança dos visitantes. Conforme o comunicado, há “graves riscos para os americanos, incluindo detenções arbitrárias, tortura durante a detenção, terrorismo, sequestros, aplicação arbitrária das leis locais, criminalidade, agitação civil e infraestrutura de saúde precária”.

Um ponto de destaque é o número recorde de cidadãos americanos detidos sem justificativa clara no país sul-americano, superando qualquer outra nação. A embaixada reforça: “Cidadãos dos EUA que estão na Venezuela devem sair imediatamente”.

Devido à atual impossibilidade de funcionamento da embaixada e consulados norte-americanos na Venezuela, o governo dos EUA não consegue oferecer assistência consular padrão nem em situações de emergência para seus nacionais no país. A situação se agrava ainda mais porque as autoridades venezuelanas não comunicam as detenções ao governo americano, limitando o acompanhamento e a proteção dos envolvidos.

Diante deste cenário de crescente instabilidade, o governo dos Estados Unidos recomenda que todos os seus cidadãos presentes na Venezuela deixem o país o mais rápido possível, independentemente de sua condição legal ou de residência. Essa postura demonstra a prioridade dada à segurança pessoal dos americanos no exterior, especialmente em áreas de tensão política e social.

A orientação da embaixada é clara e representa uma medida preventiva essencial para evitar que cidadãos norte-americanos sejam expostos a perigos que podem ser fatais, principalmente em zonas fronteiriças que têm se mostrado vulneráveis a conflitos e crises humanitárias.

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