Governo dos EUA nega realização de reality show em que imigrantes disputariam cidadania

O Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos refutou neste fim de semana qualquer envolvimento governamental na produção de um reality show com imigrantes.

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

Através do Departamento de Segurança Interna, o governo dos Estados Unidos negou neste fim de semana qualquer envolvimento na produção de um programa televisivo, em formato de reality show, em que imigrantes disputariam a cidadania norte-americana. A informação sobre o suposto reality foi divulgada afirmando que teve acesso a documentos sobre a produção.

De acordo com informações, a secretária adjunta e porta-voz do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, teria reconhecido que a proposta estava sob análise da agência e que houve uma conversa telefônica com o produtor do projeto, Rob Worsoff.

Ainda de acordo com as informações, o cidadão canadense e responsável pela produção do reality show “Duck Dynasty” em 2012, Worsoff, teria declarado que o programa seria para “celebrar o que significa ser cidadão americano”.

Governo diz que reportagem é fake news

Após a publicação e repercussão da reportagem, McLaughlin usou o X (antigo Twitter) para classificar a notícia como fake news, esclarecendo que a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, não apoiou nem teve conhecimento prévio da proposta do tal reality.

“O @DHSgov [Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos] recebe centenas de propostas de programas de TV por ano, que vão de documentários sobre operações do ICE [Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos EUA] e CBP [Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA] até investigações conduzidas pelo HSI. Cada proposta passa por um rigoroso processo de avaliação antes de ser aprovada ou recusada”, explicou.

Estratégias de comunicação pública

No comando do DHS, Noem tem investido em estratégias de comunicação pública, com campanhas voltadas a imigrantes. O Wall Street Jornal publicou que o departamento investiu mais de US$ 200 milhões em uma campanha estrelada pela própria secretária, onde ela incentiva que os imigrantes em situação irregular deixem os Estados Unidos.

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