 
A diferença entre as pessoas que entram no país e aquelas que saem ficou em 431 mil em 2024, com uma diminuição de praticamente 50% em relação ao saldo de 860 mil registrado em 2023.
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
O Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) do Reino Unido informou nesta quinta-feira (22) que o país teve uma redução de 49,9% na imigração líquida em 2024. A diferença entre as pessoas que entram no país e aquelas que saem ficou em 431 mil pessoas no ano passado, uma diminuição de praticamente 50% em relação ao saldo de 860 mil em 2023.
Para o ONS, a redução ocorreu devido às restrições de elegibilidade para vistos de trabalho e estudo introduzidas no início de 2024, durante o governo conservador anterior. As medidas impediram trabalhadores da área da saúde e estudantes estrangeiros de levar os parentes dependentes para o Reino Unido e aumentou o nível salarial exigido para trabalhadores qualificados de outros países.
Os dados informados esta semana representam a queda mais expressiva em um ano desde as primeiras fases da pandemia de Covid-19, quando a imigração líquida caiu de 184 mil pessoas no ano que terminou em dezembro de 2019 para 93 mil em 2020, no primeiro ano da pandemia.
Mary Gregory, diretora do departamento de população do ONS, ressalta que a redução de quase 50% da imigração líquida foi impulsionada pela diminuição de pessoas que chegam para trabalhar e estudar. “É consequência das mudanças nas políticas que restringem as solicitações de visto”, salientou.
Primeiro-ministro promete recuperar controle das fronteiras do país
No intuito de atender a meta do governo britânico de diminuir o número de cidadãos estrangeiros que chegam ao Reino Unido, o primeiro-ministro, Keir Starmer, prometeu no dia 12 de maio “recuperar finalmente o controle das fronteiras” do país. Ele apresentou um plano para reduzir a imigração.
“Todos os âmbitos do sistema migratório, incluindo os vistos de trabalho, de reagrupamento familiar e de estudos, serão reforçados para que possamos controlá-los de melhor maneira”, afirmou.
Starmer ainda ressaltou que a implementação do seu plano será “mais rigorosa do que nunca” e que o número de imigrantes diminuirá de forma significativa antes das próximas eleições legislativas.
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