Justiça mantém Vasco no controle da SAF e barra tentativa de retorno da 777 Partners

Foto: Reprodução.
Tribunal do Rio decide por unanimidade manter liminar que afasta empresa americana da gestão do futebol; clube associativo segue no comando enquanto disputa segue na arbitragem.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu, por unanimidade (3 votos a 0), manter a liminar que afasta a empresa americana 777 Partners do controle da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco da Gama.

A decisão foi proferida na tarde desta quarta-feira (28) pela 20ª Câmara de Direito Privado, e garante a permanência da gestão do futebol sob responsabilidade do clube associativo, presidido por Pedrinho, enquanto o mérito da ação segue em análise.

A liminar original, concedida em maio de 2024 pelo juiz Paulo Assed Estefan, suspendeu os efeitos do contrato entre o clube e a 777, citando descumprimentos contratuais por parte da empresa, como o não pagamento de dívidas e falhas na administração financeira da SAF. A tentativa da 777 de reverter a decisão foi negada no julgamento desta quarta-feira.

Após a vitória no TJ-RJ, o vice-presidente jurídico do Vasco, Felipe Carregal, afirmou que o tribunal reconheceu indícios de gestão temerária por parte da empresa americana:

O Tribunal confirmou que a 777 não vinha honrando suas obrigações, inclusive financeiras. Essa decisão reforça nossa posição e traz estabilidade para que o clube avance em possíveis negociações com novos investidores.

A 777 Partners havia recorrido na tentativa de reassumir o controle da SAF e obter recursos por meio de uma possível revenda da operação. No entanto, com a decisão de hoje, o clube segue no comando do futebol, ao menos até que a disputa seja concluída na arbitragem.

Confira a nota oficial do clube:

A decisão unânime do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (3 a 0), que manteve o controle da Vasco SAF com o clube associativo, reconhece a gravidade das evidências apresentadas pelo Vasco da Gama quanto à gestão temerária da 777 Partners. Ficou demonstrado que a empresa deixou de cumprir obrigações contratuais básicas e não honrou dívidas do clube, expondo o Vasco a prejuízos e riscos financeiros e institucionais.

A Justiça entendeu que os documentos e informações apresentados pelo clube confirmam a conduta lesiva da antiga gestora, o que fortalece a posição do Vasco da Gama na busca por estabilidade e responsabilidade na gestão da SAF. Esta decisão reforça a legitimidade da atual gestão e contribui para a segurança jurídica necessária nas conversas com investidores que realmente reconheçam a grandeza do Vasco.

O Club de Regatas Vasco da Gama reitera seu compromisso inegociável com a defesa de sua história e dos seus valores.

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