Trump bate o martelo: tarifa de 50% sobre aço e alumínio começa na quarta (4)

Medida anunciada por Trump dobra a taxação sobre aço e alumínio importados e entra em vigor na próxima quarta-feira, com foco na proteção da indústria e dos empregos nos Estados Unidos.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Durante uma visita simbólica a uma das mais tradicionais produtoras de aço dos Estados Unidos, a US Steel, o presidente Donald Trump anunciou uma decisão estratégica que dobrará as tarifas sobre aço e alumínio importados. A medida, que entra em vigor já na próxima quarta-feira (4), eleva de 25% para 50% a taxação desses produtos estrangeiros.

Nas redes sociais, Trump classificou a decisão como um avanço significativo para os trabalhadores da indústria nacional. “É uma grande honra para mim aumentar as tarifas sobre aço e alumínio de 25% para 50%, a partir de quarta-feira. Nossas indústrias de aço e alumínio estão se recuperando como nunca. Esta será mais uma GRANDE notícia para nossos maravilhosos trabalhadores do setor. FAÇAM A AMÉRICA GRANDE NOVAMENTE!”

A medida, segundo o presidente, é uma resposta direta à necessidade de proteção da cadeia produtiva interna contra a concorrência de países que têm se beneficiado de práticas comerciais desleais. Ao lado de executivos da indústria, Trump reafirmou sua disposição de colocar os interesses da classe trabalhadora americana em primeiro lugar.

Durante a visita, ele antecipou o conteúdo do anúncio e foi direto: “Vamos impor um aumento de 25%”. Na sequência, esclareceu: “Vamos aumentar de 25% para 50% as tarifas sobre o aço importado para os Estados Unidos, o que protegerá ainda mais a indústria siderúrgica nos Estados Unidos. Ninguém vai conseguir contornar isso.”

O presidente detalhou que chegou a considerar uma tarifa um pouco menor, mas foi convencido pelos próprios representantes do setor a optar pelo patamar mais alto. “Com 25%, eles conseguem passar por cima”, explicou. “Com 50%, ninguém vai passar por cima.”

A decisão afeta diretamente grandes exportadores de aço e ferro para o mercado americano. O Brasil, por exemplo, é o segundo maior fornecedor desses produtos aos Estados Unidos, com vendas que ultrapassaram US$ 4,6 bilhões em 2024 — o equivalente a cerca de 15% das importações totais americanas nesse segmento.

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