Presidente reconfigura equipe de segurança e reforça papel de Marco Rubio como figura-chave no governo.
Por Gilvania Alves |GNEWSUSA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou Mike Waltz como novo embaixador do país na Organização das Nações Unidas. A indicação representa uma mudança significativa na equipe de segurança nacional e sinaliza uma fase de renovação no alto escalão do governo.
Ao anunciar a escolha, Trump fez questão de elogiar o trabalho de Waltz à frente do Conselho de Segurança Nacional. “Mike Waltz trabalhou duro para colocar os interesses da nossa nação em primeiro lugar. Sei que ele fará o mesmo em seu novo cargo”, afirmou em publicação na Truth Social.
O agora ex-conselheiro deixa o posto em um momento de reorganização administrativa. Embora algumas dificuldades tenham surgido durante sua permanência, como um incidente envolvendo um grupo de mensagens sigilosas, a confiança do presidente em sua lealdade e competência permanece evidente.
Enquanto a transição acontece, quem assume temporariamente a função de conselheiro de segurança nacional é o atual secretário de Estado, Marco Rubio. Trump confirmou o acúmulo de responsabilidades em mais uma demonstração de confiança na liderança do senador da Flórida. “Enquanto isso, o secretário de Estado Marco Rubio atuará como conselheiro de segurança nacional, mantendo sua forte liderança no Departamento de Estado”, destacou.
Não é a primeira vez que Rubio é chamado a desempenhar múltiplas funções em momentos decisivos. Desde fevereiro, ele já havia sido designado para cargos interinos importantes, como o de arquivista nacional e diretor da USAID — uma agência que a administração Trump estuda encerrar para reduzir gastos públicos e priorizar investimentos internos.
A escolha de Waltz para a ONU e a ampliação do papel de Rubio refletem uma estratégia de valorização de nomes alinhados ao projeto de reconstrução nacional que Trump defende desde sua campanha. A experiência militar e política de Waltz, combinada à habilidade de articulação de Rubio, reforça o compromisso da atual gestão com uma atuação internacional mais assertiva, sem abrir mão da eficiência interna.
Essa movimentação também sinaliza uma disposição clara de Trump em ajustar sua equipe sempre que necessário, priorizando resultados e clareza estratégica. Em tempos de instabilidade global, a presença de aliados confiáveis em cargos de destaque é um diferencial que o presidente está determinado a manter.
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