EUA: ataque deixa feridos em protesto pró-Israel no Colorado; FBI investiga terrorismo

Os feridos foram levados para o hospital Nasser em Khan Yunis, no sul de Gaza, por equipes da Defesa Civil, disse o porta-voz.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Várias pessoas ficaram feridas neste domingo (1º) em Boulder, no Colorado (EUA), após um ataque contra uma manifestação pró-Israel. O FBI classificou o incidente como um “ataque terrorista direcionado”.

De acordo com investigações, um homem teria lançado um objeto semelhante a um coquetel molotov contra participantes do ato, que pedia a libertação dos reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza. O protesto ocorria na cidade de Boulder, que tem pouco mais de 100 mil habitantes.

O diretor do FBI, Kash Patel, informou nas redes sociais que a agência está “ciente e investigando completamente” o caso. A Casa Branca confirmou que o presidente Donald Trump foi informado sobre o ocorrido.

O secretário de Estado, Marco Rubio, também se pronunciou. “Rezo pelas vítimas deste ataque terrorista. O terrorismo não tem lugar em nosso país”, escreveu no X (antigo Twitter).

O chefe de polícia de Boulder, Steve Redfearn, afirmou que ainda é cedo para especular sobre as motivações do agressor, mas confirmou que o incidente ocorreu por volta das 13h30 (horário local).

Um vídeo atribuído ao ataque mostra um homem sem camisa segurando garrafas transparentes e gritando frases como “Acabemos com os sionistas!”, “Palestina livre!” e “São assassinos!”, enquanto o gramado ao redor pegava fogo. Pessoas com camisetas vermelhas aparecem socorrendo uma vítima caída no chão.

Segundo Redfearn, as primeiras chamadas de emergência relataram que o agressor estaria armado e ateando fogo em pessoas. “Ao chegarmos, encontramos várias vítimas com queimaduras e outras lesões. O suspeito foi detido imediatamente, sem resistência”, relatou o policial.

A Liga Antidifamação, entidade judaica que combate o antissemitismo, informou que o ataque ocorreu durante o evento Run for Their Lives, um encontro semanal promovido por membros da comunidade judaica em apoio aos reféns capturados pelo Hamas no ataque a Israel em 7 de outubro de 2023 – episódio que deu início à guerra na Faixa de Gaza.

Desde então, Israel vem intensificando sua ofensiva militar na região, com o objetivo de desmantelar o Hamas e resgatar os reféns. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, mais de 54 mil palestinos – a maioria civis – morreram nos bombardeios israelenses. A ONU considera os dados confiáveis.

 

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