
A causa da morte foi apontada como ferimentos, que provocaram danos nos órgãos internos e hemorragias, segundo as autoridades da Indonésia.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
As autoridades indonésias divulgaram nesta sexta-feira (27) os resultados preliminares da autópsia de Juliana Marins, a jovem brasileira encontrada morta quatro dias após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok. Segundo o laudo médico, a causa da morte foi atribuída a ferimentos internos graves provocados por impacto violento.
De acordo com o médico legista Ida Bagus Alit, foram identificadas escoriações, arranhões e múltiplas fraturas em regiões como tórax, ombro, coluna e coxa. “Essas lesões provocaram danos internos e sangramentos significativos, especialmente no tórax e nas costas, o que levou à morte em pouco tempo”, afirmou o especialista.
O laudo indica que Juliana morreu cerca de 20 minutos após o impacto, descartando hipóteses como hipotermia ou morte prolongada. O corpo não apresentou características comuns de exposição prolongada ao frio, como lesões nas extremidades.
Um ferimento na cabeça foi identificado, mas sem sinais de hérnia cerebral — uma condição que geralmente se desenvolve horas ou dias após um trauma grave. “Também não encontramos indícios de sangramento lento nos órgãos, o que reforça que a morte foi rápida”, completou o legista.
A autópsia foi realizada na noite de quinta-feira (26), no Hospital Bali Mandara, para onde o corpo foi transferido após ser removido do Hospital Bhayangkara, na província do vulcão.
Juliana foi localizada sem vida na última terça-feira (24), quatro dias após sua queda no vulcão. A jovem chegou a ser vista em imagens de drone no sábado à tarde, sentada após o acidente inicial. No entanto, acredita-se que ela tenha sofrido uma segunda queda, que a levou a uma área remota e de difícil acesso, o que atrasou seu resgate.
O caso gerou grande comoção, e familiares acompanham de perto o processo de repatriação do corpo ao Brasil. A investigação sobre as circunstâncias da queda segue em andamento.
LEIA TAMBÉM:
Faça um comentário