
Ação mira grupo suspeito de aplicar golpes com uso de documentos falsos para obtenção de empréstimos na Caixa Econômica.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça-feira (24/6), a Operação Codinome 2, com o objetivo de combater um esquema de fraude bancária que teria causado prejuízos à Caixa Econômica Federal. A investigação se concentra em crimes de associação criminosa e estelionato, praticados por um grupo que utilizava documentação falsa para abrir contas e solicitar empréstimos bancários.
Durante a ação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Taubaté/SP, nas cidades de Caraguatatuba e Ilha Comprida, ambas no estado de São Paulo.
Como funcionava o esquema
Segundo as investigações, iniciadas em junho de 2024, os integrantes do grupo se utilizavam de nomes de terceiros para abrir contas bancárias fraudulentas. Por meio dessas contas, solicitavam empréstimos bancários, que, uma vez aprovados, eram transferidos para uma rede de contas conhecidas como “contas de passagem”.
Essas contas intermediárias serviam para dificultar o rastreamento dos valores, que posteriormente eram sacados em espécie por outros membros da quadrilha. A atuação articulada do grupo indica um esquema bem estruturado de lavagem e ocultação de ativos financeiros.
Apreensões e próximos passos
Durante as diligências, a Polícia Federal apreendeu aparelhos celulares, que agora passarão por perícia técnica. A expectativa é que os dispositivos contenham provas digitais que ajudem a identificar novos envolvidos, além de mapear o fluxo de recursos desviados.
Os investigados desta etapa da operação foram identificados como titulares de contas utilizadas para movimentações fraudulentas, recebendo diretamente os valores obtidos por meio das falsificações.
Investigação em andamento
A PF reforçou que as investigações continuam e novas etapas da operação não estão descartadas. O foco agora é a ampliação do mapeamento da rede criminosa, bem como o indiciamento de todos os participantes que atuaram no esquema, seja como falsificadores, beneficiários ou operadores financeiros.
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