Brasileiro Cowboy de Rondônia é detido por agentes do ICE em Massachusetts

Muito conhecido pela comunidade brasileira em Massachusetts, Cowboy de Rondônia foi detido por se encontrar em situação irregular no país.

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

O imigrante brasileiro Adewalter Majesky, mais conhecido como Cowboy de Rondônia, foi detido esta semana por agentes do ICE (Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA), em Massachusetts, Estado onde os brasileiros compõem a maior comunidade de imigrantes.

De acordo com Marineuza Majesky, esposa de Cowboy, os agentes estavam procurando outra pessoa, mas prenderam o marido dela ao constatarem que ele se encontrava em situação irregular no país.

O caso gerou comoção na comunidade brasileira em Massachusetts, onde o casal é muito conhecido. Diante da situação delicada, Marineuza criou uma arrecadação de fundos no GoFundMe, com objetivo de angariar recursos para os custos com fiança e advogado.

“Criei uma arrecadação de fundos no GoFundMe chamada ‘Ajuda com custos de fiança e adv para o Cowboy de Rondônia’ e gostaria muito que você pudesse divulgar ou doar”, publicou a brasileira nas redes sociais.

Para complementar a campanha, Marineuza continua trabalhando, coletando recursos financeiros de outras formas, como a comercialização de produtos típicos que o casal já vende há algum tempo, a exemplo de milho e jiló.

Cowboy de Rondônia já tinha sido preso nos EUA

Essa é a segunda vez que Cowboy de Rondônia é preso nos Estados Unidos. Em 2022 ele foi denunciado por maus-tratos de animais e acabou detido por policiais do condado de Tyngsborough, em Massachusetts.

O caso envolveu um pônei que vivia na propriedade do brasileiro e foi encontrado sangrando e sem conseguir se levantar. Um especialista em equinos disse que o animal estava sofrendo de sepse e apresentava vários ferimentos. Veterinários decidiram aplicar eutanásia para livrar o animal da agonia.

Em vídeo publicado ontem nas redes sociais, Marineuza destacou que o marido não tem mais implicações na Justiça por este caso. “Ele já pagou aquilo lá, devolveram a fiança e aquilo ali está fechado, é um processo”, explicou.

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