Departamento de Segurança Interna dos EUA notifica imigrantes que tiveram status legal revogado para que deixem o país

O Departamento de Segurança Interna notificou imigrantes de Cuba, Venezuela, Haiti e Nicarágua através dos e-mails fornecidos no programa de Status de Proteção Temporária (TPS), encerrado por Trump.

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

Centenas de milhares de imigrantes que tiveram a permissão para viver e trabalhar nos Estados Unidos revogada foram notificados pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) nesta quinta-feira (12) para que deixem o país.

Os avisos chegaram a pessoas que migraram de Cuba, Nicarágua, Venezuela e Haiti. Esses imigrantes chegaram aos Estados Unidos através do programa de Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês) do governo Biden, que beneficiou mais de 500 mil pessoas das quatro nações.

A notificação foi enviada para os endereços de e-mail informados pelos participantes do programa. “Este aviso informa que sua liberdade condicional foi encerrada. Se você não sair, poderá estar sujeito a medidas coercitivas, incluindo, entre outras, detenção e remoção, sem a oportunidade de tomar providências pessoais e retornar ao seu país de forma ordenada”, adverte o comunicado.

O aviso também alerta que as autorizações de trabalho fornecidas pelo programa também serão encerradas e orienta que as pessoas em liberdade condicional façam a devolução do documento aos Serviços de Cidadania e Imigração dos EUA.

A medida é a ação mais recente do governo Trump em seu esforço amplo, rígido e consistente para forçar que milhares de imigrantes saiam do país voluntariamente, sobretudo aqueles que estão ilegalmente nos Estados Unidos.

Status de Proteção Temporária

Em 2023 o governo Biden anunciou que concederia o Status de Proteção Temporária a migrantes qualificados de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela, desde que eles passassem pela revisão das autoridades federais em vez de tentarem entrar ilegalmente no país. Para conseguir o benefício era preciso ter um patrocinador residente legalmente nos EUA, aprovado em revisões de segurança.

No primeiro dia do atual mandato, Donald Trump assinou uma ordem encerrando o programa de forma unilateral. A medida foi contestada judicialmente, chegando até a Suprema Corte, que em decisão recente permitiu ao governo a retirada da proteção concedida aos beneficiados pelo programa.

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