
Um memorando interno do Departamento de Estado dos EUA menciona várias preocupações em relação aos 36 países, pedindo que eles sofram restrição total ou parcial caso não adotem medidas corretivas.
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Além de já ter proibido a entrada nos Estados Unidos de cidadãos oriundos de 12 países, o governo Trump está considerando expandir significativamente a medida, impondo dificuldades ou impedindo a entrada de imigrantes de mais 36 nações. A informação consta em um memorando interno do Departamento de Estado dos EUA, obtido pela imprensa.
O presidente assinou este mês um decreto que veta a entrada nos Estados Unidos de cidadãos dos seguintes países: Afeganistão, Mianmar, República do Congo, Chade, Sudão, Iêmen, Entreia, Guiné Equatorial, Haiti, Líbia, Irã e Somália. A medida, segundo o governo, protege o país de “terroristas estrangeiros” e outras ameaças à segurança.
Já neste fim de semana, em telegrama diplomático interno assinado pelo secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, o Departamento de Estado menciona várias preocupações em relação a outros países em avaliação e pede que eles sofram restrições caso não atendam algumas ações de segurança.
“O Departamento identificou 36 países de preocupação que podem ser recomendadas suspensão total ou parcial de entrada, caso não cumpram os critérios e requisitos estabelecidos dentro de 60 dias”, diz o comunicado.
Os temores levantados incluem a falta de um governo competente ou cooperativo em alguns dos países listados para a emissão de documentos de identidade confiáveis, bem como a “segurança questionável” dos passaportes dessas nações.
A relação de países que podem sofrer restrição total ou parcial dos EUA inclui Egito, Angola, Butão, Benin, Camboja, Camarões, Senegal, Etiópia, Gabão, Sudão do Sul, Zâmbia, Cabo Verde, Costa do Marfim, Nigéria, Niger, São Cristóvão, Libéria, São Tomé e Príncipe, Gâmbia, Quirguistão, Mauritânia, entre outros.
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