
Jovem de 26 anos passou cerca de 16 horas isolada em trecho perigoso da montanha até a chegada da equipe de salvamento.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Uma turista brasileira viveu momentos de tensão e sobrevivência no alto do Monte Rinjani, um dos vulcões mais altos e perigosos da Indonésia, após sofrer uma queda durante uma trilha. Juliana Marins, de 26 anos, ficou ferida e imobilizada em uma encosta íngreme, a cerca de 300 metros abaixo da trilha principal, até ser localizada pela equipe de resgate.
O acidente ocorreu quando Juliana participava de uma expedição de trekking organizada por uma empresa local. Ela realizava o percurso como parte de uma viagem pela Ásia, que incluía passagens por outros países como Filipinas, Vietnã e Tailândia. Por motivos ainda não totalmente esclarecidos, a jovem caiu em uma região de difícil acesso, próxima a um precipício.
O resgate, que durou aproximadamente 16 horas, foi dificultado pela intensa neblina e pela falta de visibilidade. O terreno acidentado exigiu que montanhistas experientes da equipe local utilizassem cordas, lanternas e equipamentos especializados para alcançá-la em segurança. Só por volta das 21h (horário local) os socorristas confirmaram que Juliana estava viva, consciente e aguardando ajuda.
Ela recebeu alimentos, água e os primeiros cuidados médicos diretamente no local, enquanto os resgatistas monitoravam seus sinais vitais e a protegiam do frio severo da montanha durante a madrugada. A remoção completa só deve ocorrer com segurança ao amanhecer de domingo (22), quando as condições climáticas estiverem favoráveis.
A família da jovem, no Brasil, relatou momentos de angústia até a confirmação do resgate bem-sucedido. “Eles estão com ela, dando todo o suporte possível. Agora é esperar o amanhecer para descerem com segurança”, disse um parente.
O Monte Rinjani é uma das montanhas mais procuradas por aventureiros na Ásia, conhecido tanto pela beleza exuberante quanto pelos riscos das trilhas estreitas e acidentadas. Com seus 3.726 metros de altitude, exige preparo físico e atenção redobrada dos turistas.
A causa exata da queda de Juliana ainda está sob investigação. Testemunhas relataram a possibilidade de um escorregão acidental em um trecho escorregadio, mas essa versão ainda não foi oficialmente confirmada pelas autoridades locais.
O esforço das equipes de resgate foi decisivo para preservar a vida da brasileira, que segue sob cuidados até que o resgate completo seja finalizado. A operação é considerada de alto risco, especialmente devido à altitude, às condições climáticas e ao terreno rochoso.
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