Khamenei eleva o tom, mas ameaça não intimida governo americano, que cobra rendição do regime.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Em nova demonstração de hostilidade, o líder supremo Ali Khamenei lançou palavras duras contra os Estados Unidos nesta quarta-feira (18). O recado foi direto: “Os americanos devem saber que a nação iraniana não se renderá e que qualquer intervenção militar de sua parte causará, sem dúvida, um dano irreparável”.
O aviso surge em meio a especulações de que tropas americanas possam reforçar Israel, após sucessivas tensões na região. Diante disso, Khamenei tentou mobilizar apoio interno reforçando que “esta nação não se renderá a ninguém”, frase que soou mais como autoafirmação do regime do que uma real ameaça.
Ele também aproveitou para provocar Washington, dizendo que ameaças não intimidariam Teerã: “Pessoas inteligentes que conhecem a história do Irã jamais falarão com esta nação em linguagem ameaçadora, porque a nação iraniana não pode ser rendida”.
Enquanto isso, Donald Trump, em tom desafiador, chegou a exigir a capitulação iraniana, ironizando que sabe a localização de Khamenei, mas não pretende atacá-lo por ora. Para analistas ocidentais, isso revela que os EUA não pretendem ceder a intimidações, confiantes em sua superioridade militar e no apoio de aliados.
Khamenei, por sua vez, acusou Israel de erro grave, ameaçando consequências: “Nosso povo não perdoará o sangue de seus mártires nem as violações de seu espaço aéreo”, ressaltando ainda que suas Forças Armadas estariam em alerta máximo para proteger o território.
Especialistas em segurança internacional avaliam que, apesar das palavras inflamadas, o Irã se mantém em desvantagem num eventual confronto direto, tornando as ameaças mais uma peça de propaganda para consumo interno. Já os EUA monitoram cada movimento de Teerã, preparados para reagir com força caso ocorra qualquer agressão real.
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