Milei manda cortar mais: Argentina aperta o cinto para vencer a crise de uma vez por todas

Presidente exige esforço máximo de ministros para reduzir gastos e garantir estabilidade econômica sem volta ao populismo.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Fortalecendo sua imagem de líder comprometido com as contas públicas, Javier Milei orientou sua equipe a intensificar os cortes de despesas do governo. A ordem foi clara: fazer ajustes adicionais que garantam a meta de superávit fiscal de 1,6% ainda neste ano.

A confirmação de que essa diretriz partiu diretamente do presidente veio do próprio ministro da Economia, Luis Caputo, que não deixou dúvidas ao reagir nas redes sociais: “É verdade”, publicou ele no X, endossando a reportagem que revelou a nova rodada de contenção de gastos.

Mesmo com resultados positivos já aparecendo, Milei quer mais. O superávit primário acumulado entre janeiro e maio chegou a 0,8% do PIB, enquanto o superávit financeiro está em 0,3%, reflexo de juros mais baixos e de uma gestão que corta privilégios, mas protege o contribuinte de mais dívidas futuras.

Investidores, que há anos mantinham distância do país, estão voltando com força, sinal de que o mercado aprova a disciplina fiscal inédita na história recente da Argentina. Essa confiança é reflexo direto do corte de desperdícios e da coragem política de Milei, que enfrenta pressões, mas não cede à tentação de aumentar gastos para agradar grupos específicos.

Apesar de não terem sido divulgados números exatos, já se sabe que cada ministério deverá apresentar alternativas para reduzir ainda mais despesas. Fontes do governo indicam que as novas diretrizes serão comunicadas pessoalmente por Milei nos próximos dias.

Para muitos argentinos, ver o país caminhar rumo a contas equilibradas é motivo de esperança. Com inflação mais controlada e contas em ordem, o horizonte aponta para mais crescimento, emprego e renda — pilares de uma nação que, finalmente, rompe com velhos vícios populistas.

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