Polícia encontra DNA de mulher em carro de empresário morto em São Paulo

Foto: Reprdução.
Laudo revela sangue de Adalberto Amarilio Junior e de uma mulher não identificada no veículo; empresário foi asfixiado e enterrado em obra próxima ao Autódromo de Interlagos.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

A morte do empresário Adalberto Amarilio Junior, encontrado em 3 de junho em uma obra na zona sul da capital paulista, ganhou novos desdobramentos na última quarta-feira (18). A Divisão de Homicídios da Polícia Civil de São Paulo recebeu o laudo da perícia técnica sobre três amostras de sangue coletadas no carro da vítima.

De acordo com o Instituto de Criminalística, o material biológico encontrado no veículo pertence ao próprio Adalberto e a uma mulher ainda não identificada. O DNA feminino será agora comparado com o da esposa do empresário, para que se possa confirmar se a amostra pertence a ela.

Ainda assim, os investigadores ressaltam que o exame não determina quando o sangue foi depositado no veículo, e não descartam que as manchas possam ser antigas e sem relação com o crime.

Causa da morte confirmada: asfixia por compressão

O laudo necroscópico aponta que Adalberto morreu por asfixia, causada possivelmente por compressão no tórax ou no pescoço.

Segundo o delegado Rogério Thomaz, não é possível afirmar se a vítima já estava morta quando foi colocada no buraco ou se faleceu após ser deixada ali. “Ele pode ter morrido antes de ser colocado no buraco ou pode ter sido colocado com vida e morrido depois, devido à constrição torácica”, disse.

PSA identificado

A investigação também analisou a presença de PSA (antígeno prostático específico) na região genital da vítima. Apesar de a substância estar associada à atividade sexual, a polícia descarta, por ora, essa hipótese.

O delegado Fernando Ellian explicou que a liberação de PSA pode ocorrer naturalmente durante episódios de asfixia. “Não há indícios de relação sexual nos autos até o momento”, afirmou.

Últimos momentos e depoimentos

Adalberto foi visto com vida pela última vez em 30 de maio, ao lado do amigo Rafael Aliste, após participarem de um evento de motociclistas.

Quatro dias depois, seu corpo foi encontrado enterrado em um buraco em uma construção próxima ao Autódromo de Interlagos.

Rafael já prestou depoimento duas vezes e, segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios, não é considerado suspeito. “Para nós, ele é uma testemunha”, afirmou.

A polícia segue investigando o caso para identificar possíveis envolvidos e esclarecer as circunstâncias do crime. Novas diligências e análises laboratoriais estão em andamento.

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