
A Casa Branca argumenta que a medida visa “proteger o país contra terroristas internacionais e outras ameaças à segurança nacional”.
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Nesta quarta-feira (4) o presidente Donald Trump assinou um termo que proíbe a entrada de pessoas de 12 países nos Estados Unidos e restringe o ingresso de cidadãos de outras sete nacionalidades. A Casa Branca informou que a medida visa “proteger o país contra terroristas internacionais e outras ameaças à segurança nacional”.
Conforme o termo, ficam impedidas de entrar nos EUA pessoas oriundas do Afeganistão, Chade, Mianmar, República do Congo, Iêmen, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália e Sudão. Estes países são considerados de alto risco pelo governo Trump.
O decreto também restringe parcialmente a entrada de cidadãos das seguintes nações: Cuba, Laos, Togo, Turcomenistão, Serra Leoa, Burundi e Venezuela. Para o presidente Trump, estes territórios também oferecem risco considerável aos EUA.
As restrições são necessárias para “ganhar a cooperação de governos internacionais, reforçar leis de imigração e avançar em objetivos de políticas internacionais, segurança nacional e ações de contraterrorismo”, argumenta a Casa Branca.
No documento, Trump afirma que o seu governo verificou que vários países apresentam “deficiências nos processos de verificação” e “exploram o sistema de vistos dos Estados Unidos”. Ele ainda ressalta que esses territórios “historicamente têm se recusado a aceitar de volta seus cidadãos passíveis de deportação”.
Trump destaca a importância da medida para a segurança nacional. “O país precisa assegurar que estrangeiros admitidos ou já presentes nos Estados Unidos não tenham atitudes hostis contra seus cidadãos, cultura, governo, instituições ou princípios fundadores, e que não defendam, apoiem ou colaborem com terroristas estrangeiros designados ou outras ameaças à nossa segurança nacional”, reforça.
Veto ao turismo
O presidente também declarou que está retomando o veto ao turismo, como foi chamada uma ação implementada em seu primeiro mandato para proibir a entrada de estrangeiros de diversas nacionalidades nos Estados Unidos. A medida foi derrubada pela Suprema Corte, mas, na prática, retorna com o novo decreto publicado esta semana.
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