Trump reforça parceria com Netanyahu e garante apoio total a Israel após ofensiva iraniana

Presidente dos EUA destaca segunda chance para acordo nuclear e exalta ação conjunta para interceptar mísseis disparados por Teerã.

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA

Em meio à intensificação dos ataques lançados pelo Irã contra Israel, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, demonstrou novamente que não há hesitação quando se trata de proteger o principal aliado norte-americano no Oriente Médio. Nesta sexta-feira (13), Trump e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversaram por telefone para alinhar estratégias de contenção e defesa, confirmaram fontes da Casa Branca.

Já durante a madrugada, aeronaves e sistemas de defesa israelenses contaram com suporte direto dos EUA para neutralizar mísseis balísticos iranianos. Autoridades de Washington e Tel Aviv confirmaram que o trabalho conjunto foi essencial para impedir danos ainda maiores em território israelense.

Os ataques de Teerã ocorreram em retaliação a uma operação militar de Israel que mirou bases de mísseis, centros de pesquisa nuclear e quadros estratégicos do programa atômico iraniano. Estimativas das Forças de Defesa de Israel apontam que aproximadamente 200 mísseis foram lançados em duas ondas de ofensiva, o que reforça a dimensão da ameaça que Israel enfrenta.

Trump, que tem enfatizado uma abordagem de pressão máxima contra o regime iraniano desde o início de seu mandato, destacou que ainda vê possibilidade para um acordo nuclear, mesmo após a demonstração de força de Tel Aviv. Em publicação na Truth Social, reiterou:

“Há 2 meses, eu dei ao Irã um ultimato de 60 dias para que o acordo fosse feito. Eles deveriam ter feito. Hoje é o dia 61. Eu disse a eles o que fazer, mas eles não conseguiram avançar. Agora, eles têm, talvez, uma 2ª chance.”

 

Em solo israelense, Netanyahu não deu sinais de recuo e deixou claro que qualquer passo dado por Teerã para avançar em sua capacidade nuclear será tratado como ameaça existencial. Em pronunciamento transmitido por redes de TV, reafirmou:

“Há alguns instantes, Israel lançou uma operação militar direcionada para conter a ameaça iraniana à sobrevivência de Israel.”

 

Informações de bastidores confirmam que militares israelenses monitoram de perto o nível de enriquecimento de urânio em território iraniano, considerado suficiente para a produção de bombas nucleares em poucos dias, segundo relatórios internos.

Enquanto isso, a diplomacia norte-americana, representada pelo secretário de Estado Marco Rubio, negou qualquer envolvimento prévio dos EUA nos bombardeios aéreos conduzidos por Israel. Apesar disso, fontes de defesa destacam que o apoio na interceptação de mísseis demonstra, na prática, que a segurança de Israel é prioridade absoluta para Washington.

Líderes republicanos elogiaram a postura de Trump, apontando que sua firmeza tem sido um dos poucos freios reais à expansão nuclear iraniana. Analistas de segurança regional também avaliam que, sem o respaldo de Washington, Tel Aviv enfrentaria dificuldades para conter sozinho uma ameaça de tal magnitude.

Agora, com a escalada em curso, o governo Trump promete manter canais de pressão e suporte logístico para que Israel possa agir sem hesitação contra qualquer movimento que ponha em risco sua população. O recado é claro: Estados Unidos e Israel permanecem lado a lado, prontos para enfrentar juntos qualquer tentativa do Irã de alterar o equilíbrio de poder na região.

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