Procurado por crimes contra idoso e policial, cidadão chileno percorria estados brasileiros antes de ser localizado em Mato Grosso.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Um cidadão chileno procurado pela Justiça do Chile foi capturado na noite de terça-feira (2) em Cuiabá (MT), durante uma ação coordenada pela Polícia Federal do Brasil. O homem estava hospedado em um hotel na capital mato-grossense e era alvo de um mandado de prisão para fins de extradição, expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com as autoridades, o estrangeiro é acusado de lesão corporal grave contra um idoso, além de responder por lesão leve e ameaça contra um agente de segurança pública chileno. Em razão dessas acusações, a Justiça chilena solicitou sua inclusão na lista de foragidos internacionais, o que resultou na emissão de uma difusão vermelha pela Interpol — mecanismo que permite a cooperação policial entre países para localizar e prender criminosos em fuga.
Após entrar em território brasileiro, o chileno adotou uma postura nômade, circulando entre os estados de Santa Catarina, São Paulo e, por fim, Mato Grosso, numa tentativa de dificultar a ação das autoridades. No entanto, graças à articulação internacional entre os órgãos de segurança, a PF conseguiu rastrear e localizar o foragido.
A prisão foi realizada com apoio da Polícia de Investigações do Chile (PDI), do Setor de Capturas Internacionais, do Centro de Cooperação Policial Internacional da PF e dos Núcleos de Cooperação Internacional localizados nos estados por onde o investigado transitou. A colaboração estreita entre os países foi determinante para o êxito da operação.
O homem permanecerá sob custódia em território nacional e está à disposição do STF, que dará andamento ao processo de extradição, conforme os termos estabelecidos em tratados internacionais assinados pelo Brasil e pelo Chile. Não há informações se o acusado apresentará contestação ao pedido de extradição.
Essa ação reforça a atuação do Brasil no combate ao crime transnacional e no cumprimento de mandados judiciais internacionais, por meio da cooperação com organismos como a Interpol e as polícias de países parceiros.
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