Brasil: Polícia Federal prende homem por armazenar e divulgar imagens de abuso infantil no Pará

Operação Hefesto II identifica e interrompe crime grave praticado pela internet no município de Castanhal. 

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

A Polícia Federal realizou, na manhã desta quarta-feira (16), uma ação no município de Castanhal, nordeste do Pará, com o objetivo de combater crimes sexuais contra crianças e adolescentes cometidos em ambiente virtual. A ofensiva faz parte da Operação Hefesto II, que visa desarticular redes de compartilhamento de conteúdo ilícito envolvendo menores.

Durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, os agentes localizaram um homem suspeito de estar envolvido com a disseminação de imagens de abuso sexual infantojuvenil. No local, foram encontrados arquivos armazenados com conteúdo criminoso, além da identificação de uma menina vítima cujas imagens estavam sendo distribuídas em redes sociais.

Diante das evidências, o homem foi preso em flagrante e levado à Superintendência da Polícia Federal em Belém, onde será submetido às formalidades legais. Os dispositivos eletrônicos apreendidos foram encaminhados para perícia técnica, com o objetivo de aprofundar a investigação e verificar a extensão da conduta criminosa.

O investigado poderá responder por armazenamento e produção de material de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes, crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A depender do que for constatado na análise do material, outras acusações podem ser acrescentadas ao processo.

A operação reafirma o empenho da Polícia Federal no enfrentamento de crimes contra a dignidade sexual de menores, especialmente os que ocorrem em meios digitais, onde o rastreamento pode ser mais complexo. Segundo a PF, o trabalho investigativo continua e novas ações podem ser deflagradas em breve.

A Polícia Federal também reforça a necessidade de supervisão parental e ações preventivas no ambiente doméstico, a fim de minimizar a exposição de crianças e adolescentes a riscos virtuais. O órgão recomenda atenção redobrada aos conteúdos acessados por menores nas redes sociais, aplicativos de mensagens e plataformas digitais.

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