Brasil: procurado pela Interpol por homicídio e tráfico é capturado no Amapá

Suspeito de homicídio na Guiana Francesa e de envolvimento com tráfico internacional foi preso em operação da Força Tática e da inteligência da PM. 

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Um homem de 32 anos, apontado como líder de uma organização criminosa com atuação nacional e internacional, foi preso na segunda-feira (7/7), em Macapá, capital do Amapá. A ação foi realizada por equipes da Força Tática e da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar do Estado, no bairro Infraero 2, zona norte da cidade.

Segundo a polícia, o suspeito é considerado altamente perigoso e já era procurado pela Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) desde 2023, por conta de um homicídio registrado na Guiana Francesa, na fronteira com o Brasil.

No território brasileiro, ele responde por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, associação criminosa e organização para o tráfico. Ainda de acordo com os dados repassados pela corporação, o homem estava foragido desde junho deste ano.

A captura ocorreu após um patrulhamento de rotina receber informações do setor de inteligência sobre o paradeiro do criminoso. Com base na denúncia, as equipes se deslocaram até o local e fizeram a abordagem sem confronto. O homem não resistiu à prisão e foi imediatamente levado à sede da Polícia Federal no Amapá, onde deve permanecer à disposição da Justiça.

De acordo com o capitão Alanjocer Lopes, da Força Tática, o suspeito possui histórico de passagens pelo sistema prisional brasileiro, inclusive por envolvimento em tráfico internacional de armas e entorpecentes. Ele também é identificado como uma das lideranças de uma facção criminosa de atuação nacional que mantém células ativas no Amapá e em países vizinhos.

“Trata-se de um criminoso com conexões transnacionais, que representa ameaça direta à segurança pública da região Norte”, declarou o capitão.

A prisão reforça os esforços de cooperação entre as forças de segurança estaduais, federais e internacionais no combate ao crime organizado nas fronteiras brasileiras. O caso agora deve seguir para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, que avalia possíveis desdobramentos, como extradição para a Guiana Francesa, onde o suspeito também é alvo de processo criminal.

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