Diretor do ICE atribui aumento de ataques contra agentes da imigração a discursos da esquerda

Todd Lyons afirmou que a retórica de opositores do presidente Donald Trump está causando um aumento de ataques contra os agentes do ICE.

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

Em entrevista a um programa de TV norte-americano neste domingo (20), o diretor interino do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE), Todd Lyons, culpou a retórica de “autoridades eleitas” de esquerda pelo aumento de ataques contra agentes da imigração.

Lyons relacionou a escalada da violência aos oponentes políticos do presidente Donald Trump. “Acredito que o aumento acentuado da retórica, especialmente de muitas autoridades eleitas, que envergonham, por assim dizer, ou se manifestam contra a missão policial do ICE, é o que realmente está aumentando esses ataques aos policiais”, afirmou.

Ele ressaltou que houve um aumento de 830% nas agressões contra policiais que fiscalizam os imigrantes, na comparação com 2024, dizendo que isso também é um reflexo da maior visibilidade que os agentes do ICE estão tendo na política de deportação em massa de Trump. “A missão de imigração é uma das prioridades desta administração, por isso há muito escrutínio e publicidade sobre ela”, afirmou.

O diretor frisou que a agência “tem como alvo os piores dos piores”, mas também está prendendo imigrantes em situação irregular no país sem antecedentes criminais. Essas pessoas acabam sendo identificadas em operações contra os estrangeiros criminosos.

Agentes do ICE reclamam de ataques

Durante participação em outro programa de TV neste fim de semana, os próprios agentes do ICE também se manifestaram sobre o aumento da violência e das críticas que estão recebendo no novo governo. “Foi muito triste ver como fomos vilanizados, os nomes usados contra nós”, disse o policial Kristian Moreno.

“Só de fazer esta [entrevista] agora, eu tive que conversar com a minha família sobre isso e dizer: ‘Ei, isso é algo em que acredito, algo que acho importante para nós, para divulgarmos nossas histórias e deixarmos o público americano saber que somos humanos.’ Temos um trabalho a fazer. Estamos apenas aplicando a lei. Não estamos inventando a lei, e é triste, mas continuamos insistindo”, completou.

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