Governo dos Estados Unidos determina taxa extra de US$ 250 para visto americano

A taxa extra no valor de US$ 250 foi estabelecida no megaprojeto de Donald Trump apelidado de “One Big Beautiful Bill”, aprovado pelo Congresso.

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

Turistas, estudantes e outras pessoas que quiserem viajar para os Estados Unidos pagarão mais caro pelo visto americano. O governo do país estabeleceu e o Congresso aprovou uma taxa extra de US$ 250 para a emissão do documento, além do pagamento de US$ 24 pelo formulário I-95, que registra a entrada no território americano.

Com esses novos valores, o custo do visto subirá de US$ 185 (cerca de R$ 1.030) para US$ 459 (cerca de R$ 2.552). Ou seja, o valor para conseguir a autorização de entrada nos Estados Unidos mais que dobrou.

A nova regra para a emissão do visto faz parte das medidas aprovadas dentro do megaprojeto fiscal de Donald Trump apelidado de One Big Beautiful Bill (algo como “Um Grande e Belo Projeto”). O texto inclui a chamada Visa Integrity Fee (taxa de integridade do visto, na tradução do inglês), que só será cobrada com a emissão do documento.

Ainda não foi informado pelo governo americano quando a cobrança da taxa extra entrará em vigor, mas isso pode acontecer nos próximos meses, levando em consideração que o próximo ano fiscal nos EUA começa em outubro.

A lei abrange o visto para não imigrantes, que engloba, por exemplo, turistas, estudantes, jornalistas, artistas, diplomatas e seus familiares, e pessoas que fazem tratamento médico nos Estados Unidos e seus familiares.

O valor de US$ 250 foi estabelecido como base para início da cobrança, mas não é fixo. A Secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, tem a prerrogativa de estabelecer um novo valor, podendo ser menor ou maior que o atual. A inflação americana também pode influenciar no valor da taxa.

LEIA TAMBÉM:

Itália registra alta recorde de entrada de imigrantes no biênio 2023-2024

Mulher é condenada a um ano de prisão por manter mãe em condições desumanas nos EUA

Brasil: fábrica clandestina de cigarros explorava trabalho escravo de paraguaios em São Paulo, aponta PF

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*