
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (29) pela Organização Internacional para as Migrações (OIM).
Por Chico Gomes | GNEWSUSA
Ao menos de 18 imigrantes morreram e 50 estão desaparecidos após o naufrágio de uma embarcação no último fim de semana, ao largo da cidade de Tobruk, no leste da Líbia. Até o momento foram contabilizados 10 sobreviventes.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (29) pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que é o principal organismo intergovernamental no campo da migração.
A Líbia se tornou um país de refugiados, que frequentemente tentam escapar de conflitos e da pobreza para a Europa, através do deserto e do Mar Mediterrâneo. Essa situação se arrasta desde a queda de Muammar Gaddafi do governo, em um levante apoiado pela OTAN em 2011. A nação fica localizada no norte da África e faz fronteira com o Egito.
Os refugiados fazem longos percursos para embarcar rumo aos países europeus, com o desejo de trabalhar e sobreviver. Eles compartilham experiências deploráveis de maus-tratos, exploração, violências e tráfico de seres humanos. Várias denúncias sobre esses crimes têm sido feitas por organizações internacionais dedicadas às causas humanitárias.
“Essa última tragédia é um lembrete gritante dos riscos mortais que as pessoas são forçadas a correr em busca de segurança e oportunidade. A Líbia continua sendo um importante ponto de trânsito para imigrantes e refugiados, muitos dos quais enfrentam exploração, abuso e jornadas com risco de vida”, destaca a OIM.
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