
Pacote fiscal aprovado no Senado amplia benefícios para trabalhadores e garante recursos para defesa e imigração.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A gestão do presidente Donald Trump conquistou nesta terça-feira (1º) uma vitória estratégica no Senado americano, que aprovou o pacote fiscal apelidado de “Grande e Belo Projeto de Lei”. O texto passou por um empate histórico de 50 a 50 e precisou do voto de desempate do vice-presidente J.D. Vance para seguir adiante, reforçando a força política do governo mesmo diante de dissidências internas.
Com foco na redução de impostos, a medida prorroga isenções para gorjetas, horas extras e aposentadoria, ponto que era uma das principais promessas de campanha de Trump. Para os aliados do presidente, trata-se de uma forma de devolver poder de compra à classe trabalhadora e estimular ainda mais o crescimento econômico.
A proposta também destina verbas robustas para expansão do muro na fronteira com o México, contratação de mais agentes de imigração e intensificação das operações de deportação. A previsão orçamentária para essas ações passa de US$ 100 bilhões até 2029, reforçando a postura firme da Casa Branca em relação à segurança nacional.
Mudanças em programas sociais, como cortes no Medicaid e no SNAP, também integram o pacote, medida que vem gerando reações de setores mais moderados do Partido Republicano. Mesmo assim, a equipe econômica defende que o impacto fiscal é necessário para abrir espaço a investimentos em defesa e infraestrutura.
“É um grande projeto de lei… e acho que vai avançar muito bem na Câmara”, disse Trump, confiante de que a aprovação definitiva ocorrerá ainda antes do feriado de 4 de julho. Segundo ele, o texto “tem algo para todos”, sinalizando que a proposta busca atender múltiplos setores da sociedade americana.
A Câmara dos Representantes agora precisa analisar as alterações feitas pelos senadores. O presidente da Casa, Mike Johnson, e outros líderes republicanos garantiram que pretendem votar a matéria nos próximos dias. Em nota conjunta, reafirmaram: “Este projeto é a agenda do presidente Trump, e nós estamos tornando isso lei”.
Enquanto isso, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, alertou que o limite atual de endividamento pode ser atingido já em agosto, tornando essencial a autorização para novos empréstimos federais, como previsto no texto aprovado.
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