
População civil permanece encurralada diante dos ataques constantes na Cidade de Gaza
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Entre sexta-feira (29) e sábado (30), pelo menos 44 pessoas morreram em ataques de Israel na Faixa de Gaza, segundo autoridades palestinas. Cerca de 20 vítimas foram registradas na Cidade de Gaza, região submetida a bombardeios constantes em meio à ofensiva militar israelense para tomada do território — que representa os 25% do enclave ainda fora do controle das forças armadas desde o início da guerra.
Entre os mortos estão um bebê, que não resistiu à desnutrição, e três pessoas que buscavam ajuda humanitária. O número de vítimas em tentativas de coleta de alimentos já chega a 2.218, em sua maioria atingidas por tiros, de acordo com autoridades locais.
A Cruz Vermelha classificou o plano de evacuação da Cidade de Gaza como “inviável e incompreensível”. A presidente do Comitê Internacional, Mirjana Spoljaric Egger, afirmou que não há condições para retirar de forma segura a população do ponto mais densamente habitado do enclave.
Enquanto isso, cresce a pressão internacional por uma trégua. Países da União Europeia se dividem: Dinamarca, Holanda e Eslovênia defendem maior pressão sobre Israel para aceitar o cessar-fogo proposto pelo Egito, já aceito pelo Hamas. Por outro lado, Alemanha, Áustria, Itália e Hungria resistem a apoiar a medida.
O plano egípcio prevê um cessar-fogo de 60 dias, com libertação de reféns em duas etapas, seguido de negociações para encerrar a guerra. Estimativas da inteligência israelense apontam que, dos 50 sequestrados em 7 de outubro de 2023, apenas 20 permanecem vivos.
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