Brasil investe mais de R$ 40 milhões para fortalecer 226 bancos de leite humano em todo o país

Foto: Internet
Ação marca o início do Agosto Dourado e reforça a importância da amamentação para a saúde de mães e bebês em todo o país.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Em celebração ao Dia Mundial da Amamentação, o Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (1º) um aporte de R$ 40,6 milhões para reforçar a estrutura e os serviços prestados por 226 bancos de leite humano em todo o território nacional. A medida foi oficializada por meio da Portaria GM/MS nº 7.648/2025, e integra as ações da campanha Agosto Dourado, que promove a conscientização sobre os benefícios da amamentação.

“Amamentar é mais do que alimentar. É um gesto de vínculo, cuidado e saúde. Com este investimento, fortalecemos nossa rede de bancos de leite e mantemos o Brasil como referência mundial”, declarou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Brasil é líder mundial na rede de bancos de leite

A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR), coordenada pelo Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), é considerada a maior e mais completa do mundo. Presente em todos os estados e no Distrito Federal, a rede tem papel essencial no cuidado de recém-nascidos prematuros ou de baixo peso internados em UTIs neonatais, além de oferecer orientação, acolhimento e suporte às mães lactantes.

Com os novos recursos, as unidades poderão realizar melhorias estruturais, adquirir materiais para coleta, processamento e armazenamento de leite humano, além de ações de controle de qualidade, comunicação e mobilização social.

Agosto Dourado: prioridade à amamentação

O investimento foi anunciado no início da Semana Mundial da Amamentação, que ocorre de 1º a 7 de agosto e, em 2025, tem como tema: “Priorize a Amamentação, crie sistemas de apoio sustentáveis”.

A iniciativa é celebrada em mais de 120 países e, no Brasil, mobiliza profissionais da saúde, instituições, famílias e a sociedade civil em prol de um ambiente mais acolhedor para mães que desejam amamentar por mais tempo — de forma exclusiva até os seis meses de vida e complementada até dois anos ou mais.

O Ministério da Saúde também lançou uma campanha digital nas redes sociais com foco em mulheres em idade fértil, gestantes, lactantes e suas redes de apoio. A meta é ampliar o alcance das informações e fortalecer políticas públicas que garantam o aleitamento materno como prática fundamental de saúde pública.

Amamentação: proteção de vida e prevenção de doenças

O aleitamento materno está associado à redução da mortalidade infantil, melhora do desenvolvimento cognitivo e à prevenção de doenças crônicas tanto em bebês quanto nas mães. A doação de leite humano também é um ato solidário que salva vidas, especialmente em contextos hospitalares onde a mãe não pode amamentar diretamente.

“Cada gota de leite doada é um gesto de amor e cuidado. Este investimento é também um reconhecimento ao trabalho de milhares de profissionais e doadoras voluntárias que mantêm essa rede viva”, destaca nota oficial do Ministério da Saúde.

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