Clube questiona anulação de gol de Kaio Jorge e critica critérios adotados por árbitro e VAR; reunião acontece nesta terça-feira no Rio.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O Cruzeiro anunciou que irá formalizar uma reclamação junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) devido à atuação da arbitragem na derrota por 2 a 1 para o Santos, no último domingo (10), no Mineirão. O clube mineiro alega ter sido prejudicado por decisões do árbitro Wilton Pereira Sampaio e do responsável pelo VAR, Paulo Renato Moreira da Silva Coelho.
A comitiva celeste aproveitará a viagem ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (12), onde participa do sorteio das quartas de final da Copa do Brasil, para entregar o ofício à entidade. Representam o clube o diretor executivo Paulo Pelaipe e o vice-presidente de futebol Pedro Júnio.
Gol anulado de Kaio Jorge é o principal ponto da reclamação
O principal motivo da queixa cruzeirense é o gol anulado de Kaio Jorge, ainda no primeiro tempo. O lance chegou a ser validado em campo por Wilton Pereira, mas foi revisado após chamado do VAR, que apontou falta de Matheus Pereira em Zé Rafael na origem da jogada. O camisa 10 teria acertado a panturrilha do jogador santista durante a disputa de bola.
O Cruzeiro discorda da decisão e entende que o contato foi normal, sem falta. A diretoria também argumenta que o mesmo critério não foi utilizado em outros lances durante a partida, especialmente nas advertências com cartões amarelos: foram cinco para o Cruzeiro e três para o Santos.
Críticas públicas e histórico de reclamações
Além do técnico Leonardo Jardim, o auxiliar Diogo Dias também se manifestou de forma contundente após o jogo, criticando não apenas a arbitragem de domingo, mas um padrão de decisões que, segundo ele, têm prejudicado a equipe ao longo da temporada.
“Fala-se em campeonato competitivo, mas a única coisa que se repete semana após semana são erros incompreensíveis. CBF, vamos instruir os senhores do apito, colocar profissionais capacitados e imparciais na sala do VAR”, disparou o auxiliar.
Diogo ainda afirmou que “existiram quatro jogos em que interesses maiores se sobrepuseram ao jogo”, referindo-se também aos confrontos contra Internacional, Atlético-MG e Vitória.
Outros jogos citados pelo clube
Nos duelos contra Internacional e Vitória, o Cruzeiro teve jogadores expulsos ainda no primeiro tempo: Jonathan Jesus e Eduardo, respectivamente. A diretoria questiona os critérios adotados nas decisões, afirmando que em ambos os casos a arbitragem agiu com excesso de rigor.
Contra o Atlético-MG, o clube entende que Júnior Alonso deveria ter sido expulso no início do segundo tempo após falta dura em Christian. Já pendurado, o zagueiro não levou o segundo cartão amarelo e, pouco depois, foi substituído por Cuca.
A diretoria do Cruzeiro espera que a reunião com a CBF resulte em mudanças nas escalas e nos critérios adotados pelo VAR e pela arbitragem em campo, reforçando que os erros recorrentes têm afetado diretamente o desempenho da equipe no Campeonato Brasileiro.
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