
Grupo disparou fogos e bombas nos portões da Academia de Futebol; jogadores estavam no local, mas ninguém se feriu.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade) da Polícia Civil de São Paulo aceitou o pedido do Palmeiras e instaurou um inquérito para investigar o ataque ocorrido na madrugada do último domingo (10) ao Centro de Treinamento (CT) da equipe.
O clube alviverde solicitou que fosse apurada uma possível participação de membros da torcida organizada Mancha Verde no atentado.
O ataque e os suspeitos
Por volta das 2h30, um grupo de seis indivíduos se aproximou da Academia de Futebol, disparando fogos de artifício e bombas contra os portões do CT.
O Palmeiras, que já havia registrado o incidente com suas câmeras de segurança, disponibilizou as imagens à polícia, que agora tenta identificar os responsáveis.
Contexto da insatisfação
O ataque ocorreu no contexto de uma forte insatisfação da torcida, especialmente após a eliminação do Palmeiras nas oitavas de final da Copa do Brasil, em um clássico contra o Corinthians.
Na véspera do ataque, a Mancha Verde estendeu uma faixa em frente à sede social do clube com a mensagem: “Paciência … Acabou a paz”, manifestando o descontentamento com a campanha da equipe.
Jogadores estavam no CT, mas ninguém se feriu
No momento do ataque, jogadores e membros da comissão técnica estavam concentrados no CT, se preparando para o confronto contra o Ceará pelo Campeonato Brasileiro.
Felizmente, ninguém ficou ferido, mas o episódio gerou grande repercussão, aumentando a tensão entre a torcida e a diretoria do clube.
Posicionamento do Palmeiras
Em um comunicado oficial, o Palmeiras afirmou que não se intimidará diante de atos violentos, destacando que os responsáveis pelo ataque são criminosos.
O clube também reiterou que continuará colaborando com as investigações para garantir que os culpados sejam responsabilizados.
A delegacia agora segue com a apuração, e o Palmeiras aguarda que as imagens e informações fornecidas ajudem a identificar os envolvidos no ataque.
A possível participação de membros da Mancha Verde, torcida organizada com histórico de protestos contra a direção do clube, será um ponto central das investigações.
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