Empresário confessa disparo que matou gari em Belo Horizonte e provoca indignação

Defesa afirma que acusado reconheceu participação no disparo; Polícia Civil prorroga inquérito para conclusão das investigações. 

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

Em Belo Horizonte, o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, preso em 11 de agosto após a morte do gari Laudemir de Souza Fernandes, declarou estar “profundamente arrependido”, segundo o novo advogado de defesa, o criminalista Dracon Luiz Cavalcante Lima. O acusado reconheceu ter efetuado o disparo durante um desentendimento no trânsito, e a estratégia de defesa será definida após a conclusão do inquérito policial.

O incidente ocorreu na região oeste de Belo Horizonte, durante a rotina de coleta de lixo de Laudemir. Testemunhas afirmam que Renê exigiu a retirada do caminhão de coleta da via para passagem de seu veículo elétrico, e, após discussão com a motorista do caminhão, efetuou o disparo que atingiu Laudemir na costela. O gari chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital devido a hemorragia interna.

Laudemir de Souza Fernandes foi vítima de um ataque inesperado enquanto trabalhava. Familiares e colegas acompanharam o desenrolar do caso, demonstrando como o incidente abalou a comunidade local.

A prisão de Renê ocorreu poucas horas após o incidente, em uma ação conjunta da Polícia Civil e Militar, em uma academia de luxo no bairro Estoril. Segundo o advogado, o empresário chorou em diversos encontros, demonstrando arrependimento e reconhecimento da gravidade do ato.

A Polícia Civil prorrogou por 10 dias o prazo para conclusão do inquérito, que inclui coleta de depoimentos, perícias e diligências complementares.

As autoridades enfatizam que o caso segue rigorosamente os protocolos legais, garantindo a ampla defesa do acusado e a apuração completa dos fatos. A Polícia Civil afirmou que todos os procedimentos estão sendo conduzidos para esclarecer integralmente o ocorrido.

O inquérito ainda está em andamento, e novas informações podem surgir com a finalização das perícias e diligências. A defesa e as autoridades aguardam o término da investigação para eventuais medidas judiciais, mantendo atenção sobre o andamento do caso.

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