
Tabagismo está associado a problemas que vão do envelhecimento precoce da pele e queda de cabelo até doenças cardíacas, renais e complicações na fertilidade.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
O cigarro é considerado um dos maiores inimigos da saúde, com efeitos que ultrapassam os já conhecidos danos aos pulmões. O tabagismo compromete diferentes sistemas do organismo e está associado a alterações no metabolismo, envelhecimento precoce da pele, queda de cabelo, infertilidade, doenças cardiovasculares, complicações renais e prejuízos à circulação periférica.
Entre os principais impactos, estão problemas na absorção de nutrientes e alterações no metabolismo, já que a nicotina afeta o apetite, o paladar e o olfato, além de acelerar processos degenerativos nos tecidos. Na pele, o fumo causa perda de viço, amarelamento e maior risco de complicações após procedimentos cirúrgicos ou estéticos.
O cabelo também sofre os efeitos da vasoconstrição e da falta de oxigenação, que comprometem a saúde do couro cabeludo e deixam os fios fracos e opacos. Além disso, o cigarro é um dos principais fatores de infertilidade, interferindo na qualidade dos óvulos e espermatozoides, além de contribuir para disfunção erétil.
Outro ponto de alerta está no coração: o tabagismo aumenta a pressão arterial, acelera os batimentos cardíacos e favorece o acúmulo de placas de gordura nas artérias, elevando significativamente o risco de infarto. Os rins também são afetados, já que fumar acelera a perda da função renal e pode levar à doença renal crônica.
Na circulação periférica, o cigarro provoca estreitamento dos vasos sanguíneos, reduz o aporte de oxigênio e pode causar arteriosclerose, trombose e até amputações em casos graves.
Especialistas alertam que parar de fumar é a medida mais eficaz para reduzir todos esses riscos, embora a dependência química e os fatores emocionais dificultem o processo. Apoio médico, terapia e atividade física são aliados importantes para quem deseja abandonar o vício.
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