Furacão Erin ameaça a Costa Leste dos EUA com ondas gigantes

Costa Leste dos Estados Unidos em alerta máximo com ondas de até 30 metros e inundações devastadoras à vista graças ao furacão Erin.

 

Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

O Furacão Erin, primeiro da temporada atlântica de 2025, segue avançando pelo Atlântico com força impressionante. Formado no último fim de semana, o fenômeno chegou rapidamente à categoria 5 na escala Saffir-Simpson, antes de sofrer variações em sua intensidade. Atualmente, Erin é classificado como categoria 4, com ventos sustentados de aproximadamente 215 km/h.

Localizado a leste das Bahamas, o sistema deve seguir entre Bermuda e a Costa Leste dos EUA ao longo da semana. Embora não haja previsão de chegada direta ao continente, especialistas alertam para os riscos de ondas perigosas e inundações costeiras.

No domingo, o Serviço Nacional de Meteorologia (NWS) emitiu alerta para inundações em várias áreas da Costa Leste, com possibilidade de impactos já na terça-feira, 19. As Outer Banks, na Carolina do Norte, estão entre as regiões mais vulneráveis. O condado de Dare decretou estado de emergência e determinou a evacuação obrigatória da Ilha Hatteras como medida de precaução.

Segundo o especialista Jean Bidlot, do Centro Europeu de Previsões Meteorológicas, as ondas geradas pelo furacão podem alcançar níveis extremos. “As atuais previsões indicam alturas superiores a 15 metros, com chance de ondas isoladas ultrapassarem os 30 metros”, afirmou.

O Centro Nacional de Furacões (NHC) também destacou que as condições marítimas adversas devem atingir as Bahamas, Bermuda, a Costa Leste e partes do Atlântico Canadense. “Essas condições provavelmente resultarão em surf perigoso e correntes de retorno letais”, alertaram representantes do órgão.

A força do Furacão Erin

Os furacões são ciclones tropicais que se formam sobre oceanos quentes. Para alcançar a classificação, os ventos precisam superar os 119 km/h. A escala vai até a categoria 5, para ventos acima de 252 km/h.

No caso de Erin, a intensificação foi histórica: em apenas dois dias, passou de categoria 1 para 5, tornando-se um dos ciclones de evolução mais rápida já registrados no Atlântico. Após algumas oscilações, o sistema voltou a ganhar força nesta segunda-feira, 18.

Pesquisadores associam esse tipo de intensificação às mudanças climáticas, que elevam as temperaturas da atmosfera e da superfície oceânica, fornecendo combustível extra para tempestades tropicais. Desde março de 2023, as águas do Atlântico vêm registrando recordes de calor.

Mesmo que apresente oscilações, Erin continuará sendo classificado como um grande e perigoso furacão durante a semana, com potencial para provocar impactos severos em regiões costeiras.

 

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