
Ministro da Defesa autoriza convocação de 60 mil reservistas em meio ao impasse sobre proposta de trégua; familiares de reféns protestam pelo fim da guerra.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, aprovou nesta quarta-feira (20) o plano militar para a tomada da Cidade de Gaza, a mais populosa do enclave, e assinou a convocação de 60 mil reservistas, que devem se apresentar até 2 de setembro.
A decisão ocorre enquanto mediadores aguardam resposta do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a uma proposta de cessar-fogo.
A operação prevê o controle total da Faixa de Gaza, a libertação de reféns e o desarmamento do grupo islamista Hamas. Apesar da aprovação no início do mês, o plano enfrenta críticas de conselheiros militares e de familiares de reféns, que organizam protestos exigindo o fim da guerra.
Segundo testemunhas, tanques, drones e artilharia já cercam bairros como Al Sabra, aumentando a pressão sobre civis. O Exército israelense afirma atuar para desmantelar a estrutura militar do Hamas, que confirmou baixas em Khan Younis. Em quase dois anos de conflito, Israel já controla 75% do território e intensificou ataques aéreos e terrestres contra os últimos redutos do grupo.
Desde 7 de outubro de 2023, quando o Hamas lançou ataques que mataram 1.219 pessoas em Israel e sequestraram 251, mais de 60 mil palestinos, em sua maioria civis, morreram na guerra.
LEIA TAMBÉM:
https://gnewsusa.com/2025/08/esquilos-zumbis-intrigam-moradores-nos-eua-e-canada/
Faça um comentário