
O líder religioso critica Moraes, denuncia perseguição e reforça que brasileiros devem ocupar as ruas de forma pacífica no 7 de Setembro.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, voltou a levantar a voz contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em vídeo publicado nesta sexta-feira, 15, o religioso afirmou que não se intimida com as ações do magistrado e fez um chamado nacional para manifestações no feriado da Independência, em 7 de setembro.
“Você vai ter que me prender e arrumar uma confusão neste país”, disparou Malafaia, que acusou Moraes de extrapolar os limites constitucionais e agir como “ditador”.
Segundo o pastor, sua inclusão no inquérito que investiga articulações internacionais contra o Brasil é injusta e serve como tentativa de silenciá-lo. “Sou vítima de perseguição religiosa e política”, declarou.
Comparação com regimes autoritários
Durante o vídeo, Malafaia destacou que a atuação de Moraes se assemelha a práticas de países que perseguem líderes religiosos. Ele citou como exemplo governos autoritários da Nicarágua, da China e até de regimes islâmicos radicais. “Todos perseguem e prendem religiosos”, afirmou.
O pastor também criticou a delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, que considera inválida e sem legitimidade. Para ele, a condução do processo por parte do STF ameaça não apenas a liberdade individual, mas a democracia no Brasil.
Defesa da liberdade de expressão
Ao defender o ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar, Malafaia ressaltou que a liberdade de expressão está sendo restringida no país. “A nossa nação está em perigo por causa de um homem, de um ditador. Eu não vou parar por aqui”, assegurou.
Convocação para atos
Como resposta, Malafaia anunciou que os brasileiros devem ocupar as ruas de maneira pacífica no próximo feriado da Independência. Ele convocou manifestações em todo o território nacional e, em especial, na Avenida Paulista, em São Paulo, a partir das 14h.
“Quer me calar? Está com medo das minhas posições? Que vergonha!”, questionou, encerrando com um apelo direto à população: “O povo brasileiro precisa reagir de forma pacífica.”
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