
Pré-candidato conservador e senador colombiano morre após atentado em Bogotá, deixando legado de resistência política e histórias familiares marcantes.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Miguel Uribe Turbay, senador colombiano, pré-candidato conservador à Presidência da Colômbia e uma das principais lideranças da oposição de direita, morreu nesta segunda-feira (11), após ser baleado na cabeça durante um comício em Bogotá no início de junho. A confirmação foi feita por sua esposa, Claudia Tarazona, em uma publicação nas redes sociais.
Em sua mensagem, Claudia declarou: “Você sempre será o amor da minha vida. Obrigada por uma vida cheia de amor, obrigada por ser um pai para as meninas, o melhor pai para o Alejandro.”
Desde o atentado em 7 de junho, Uribe permanecia internado e, até o momento, seis pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no ataque.
Com 39 anos, Uribe era senador desde 2022 pelo partido Centro Democrático, tradicional legenda conservadora da Colômbia, e estava em destaque como possível candidato à presidência nas eleições de 2026.
A vida do político foi profundamente marcada por tragédias familiares. Neto do ex-presidente Julio César Turbay Ayala, Uribe também carregava a dor da morte da mãe, Diana Turbay, sequestrada e assassinada em 1991 em uma operação contra o Cartel de Medellín.
Em outubro de 2024, no local onde sua mãe foi assassinada, o senador revelou sua intenção de concorrer ao Palácio de Nariño e afirmou: “Eu poderia ter crescido buscando vingança, mas decidi fazer a coisa certa: perdoar, mas nunca esquecer.”
Uribe integrava uma geração de políticos que, como ele, são filhos de figuras públicas vítimas da violência, como o atual prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, e a senadora María José Pizarro.
Antes do Senado, ocupou os cargos de vereador e Secretário de Governo em Bogotá, além de ter sido candidato à prefeitura da capital em 2019, terminando em quarto lugar
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