Casal alegou invasão de privacidade e violação de contrato; processo foi encerrado após entendimento com os proprietários do imóvel em Cotia (SP).
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A influenciadora Bruna Biancardi e o jogador Neymar Jr. deixaram o imóvel onde viviam, em Cotia (SP), depois de descobrirem que câmeras de segurança instaladas dentro da casa continuavam ativas e acessíveis aos proprietários, mesmo sem consentimento.
O caso foi levado à Justiça em abril e encerrado na última quinta-feira (7) por meio de um acordo extrajudicial. De acordo com a ação movida por Bruna, os problemas começaram logo após a assinatura do contrato de locação, em março de 2024, no valor de R$ 41 mil mensais.
Segundo a influenciadora, desde o início, o casal de proprietários manteve um comportamento considerado invasivo, tentando se aproximar de forma pessoal e solicitando fotos com os inquilinos. Mensagens anexadas ao processo mostram que, apesar de afirmarem ter desinstalado aplicativos e alterado senhas, os locadores continuaram acessando as imagens das câmeras internas.
As gravações teriam sido usadas para alegar suposto descumprimento de regras contratuais, como a circulação do cachorro de Bruna em determinadas áreas, algo que não era proibido pelo contrato. Também foram relatados áudios captados dentro da residência sem autorização.
A defesa da influenciadora argumentou que houve violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), da intimidade da família e de cláusulas contratuais que previam discrição e preservação da identidade dos ocupantes.
Outro ponto citado no processo foi a descoberta de que os proprietários eram investigados por crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. Bruna afirmou que oficiais de Justiça passaram a comparecer ao imóvel com frequência, entregando intimações e cobranças, o que teria prejudicado a “posse pacífica” prevista em lei.
Diante da situação, Bruna e Neymar optaram por deixar a residência. A equipe jurídica solicitou a rescisão contratual sem penalidades e pediu indenização por danos morais. Com o acordo extrajudicial firmado, o processo foi arquivado.
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