Odor corporal pode ser alerta precoce de doenças silenciosas, dizem especialistas

Pesquisas mostram que mudanças no cheiro natural do corpo podem indicar desde problemas metabólicos até infecções graves, ajudando no diagnóstico precoce.
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA

Alterações no odor corporal, muitas vezes ignoradas no dia a dia, podem ser um importante sinal de alerta para a saúde. De acordo com estudos recentes, determinados cheiros estão associados a doenças específicas — como diabetes, infecções bacterianas e até alguns tipos de câncer. Especialistas destacam que, embora o mau odor nem sempre indique uma condição grave, prestar atenção a essas mudanças pode ajudar médicos a identificar doenças silenciosas em estágio inicial.

O que os cheiros podem indicar

Pesquisadores explicam que o odor natural do corpo é resultado da interação entre suor, bactérias presentes na pele e processos metabólicos internos. Quando há alterações nesses mecanismos, o cheiro pode se transformar.

  • Diabetes: pessoas com níveis descontrolados de glicose podem exalar um odor adocicado, semelhante a frutas fermentadas, devido ao excesso de corpos cetônicos no organismo.

  • Infecções bacterianas ou fúngicas: geralmente provocam odores fortes e desagradáveis, que podem se concentrar em áreas específicas do corpo.

  • Doenças hepáticas e renais: podem alterar a composição química do suor, levando a um cheiro mais intenso ou metálico.

  • Cânceres e doenças neurológicas: estudos iniciais sugerem que algumas dessas condições também podem modificar o odor corporal, embora as pesquisas ainda estejam em andamento.

Odor como ferramenta de diagnóstico

Avanços científicos já permitem desenvolver tecnologias que “leem” o odor humano como biomarcador. Sensores eletrônicos, conhecidos como “narizes artificiais”, estão sendo testados em hospitais para detectar doenças a partir de amostras de suor, respiração e urina.

Além disso, estudos clínicos apontam que cães treinados conseguem identificar certos tipos de câncer pelo cheiro, o que reforça o potencial diagnóstico desses sinais invisíveis.

Quando se preocupar

Embora seja comum que fatores como estresse, alimentação e até medicamentos alterem o cheiro corporal temporariamente, especialistas alertam que mudanças persistentes e incomuns devem ser avaliadas por um médico.

O diagnóstico precoce, nesses casos, pode ser decisivo para o sucesso do tratamento, especialmente em doenças silenciosas, que costumam evoluir sem sintomas claros.

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