
Medida ordenada por Alexandre de Moraes inclui fiscalização da área externa e envio de relatórios diários à Justiça
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou neste sábado (30) um reforço no monitoramento da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em Brasília. A determinação estabelece que todos os carros que deixarem o imóvel passem por inspeção da Polícia Penal do Distrito Federal, com registro de motoristas e passageiros. As informações deverão ser repassadas ao STF diariamente.
Monitoramento externo reforçado
Além da vistoria de veículos, a decisão prevê que agentes realizem vigilância constante na parte externa do terreno. O objetivo é cobrir áreas consideradas vulneráveis, como muros e terrenos vizinhos, onde a tornozeleira eletrônica pode falhar por interferências ou falta de sinal, segundo apontou a Polícia Federal.
Fundamentação da decisão
A adoção das medidas adicionais ocorreu após alertas sobre limitações técnicas do equipamento de monitoramento eletrônico. Moraes destacou que a tornozeleira não garante cobertura integral em locais com obstáculos físicos ou interferências eletromagnéticas, o que exigiu a criação de mecanismos complementares de controle.
Respeito à privacidade
Apesar do endurecimento das regras, Moraes ressaltou que a vigilância deve ocorrer de forma discreta, preservando a rotina da vizinhança e os direitos da família do ex-presidente. O ministro reforçou, no entanto, que a prisão domiciliar naturalmente restringe parte da privacidade do custodiado.
Coordenação e comunicação oficial
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal ficará responsável por organizar as ações de vigilância e pelo envio dos relatórios à Corte. A Procuradoria-Geral da República (PGR) e a defesa de Bolsonaro já foram comunicadas sobre as novas medidas.
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