Deputado entra no radar após resistir a pautas defendidas pela oposição e por Washington.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O governo norte-americano volta a colocar o Congresso brasileiro sob análise. Nesta quinta-feira (14), a Casa Branca agendou uma reunião com o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo para discutir a ampliação de sanções contra autoridades brasileiras, um mês depois de o ministro Alexandre de Moraes ter sido atingido pela Lei Magnitsky.
Entre os possíveis alvos, Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, ganha destaque. Nos últimos meses, ele não avançou na votação da anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro e retirou de pauta a Proposta de Emenda à Constituição que prevê o fim do foro privilegiado.
Essa PEC, acompanhada de perto pelo governo de Donald Trump, é tratada como peça-chave para abrir caminho a outras iniciativas, como a anistia e o impeachment de Alexandre de Moraes. Os defensores afirmam que o fim do foro privilegiado permitiria a parlamentares “votar sem receio de sofrer retaliações por parte do Supremo”.
A sinalização inicial de que a proposta seria votada foi revertida por Motta. Ao apresentar, na última terça-feira (12), a lista de prioridades da Câmara para o segundo semestre, ele concentrou esforços em projetos alinhados ao governo Lula, o que provocou frustração entre oposicionistas e atenção redobrada de Washington.
O encontro desta quinta também servirá para atualizar o governo americano sobre a postura de outros líderes no Legislativo. Embora Davi Alcolumbre, presidente do Senado, tenha desagradado os EUA ao afirmar que não colocará em pauta o impeachment de Moraes, ele ainda não deve figurar na lista de sanções imediatas.
Leia mais
Rebeca Andrade foca em recuperação, decide não competir em 2025 e mira jogos de Los Angeles 2028
Raio provoca explosão e apagão em cidade da Carolina do Sul
Homem é resgatado após 20 anos de cativeiro mantido por pai e madrasta nos EUA

Faça um comentário