
Decisão atinge autoridades de Cuba, ex-funcionários brasileiros e integrantes da Opas, segundo Marco Rubio.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A administração do presidente dos EUA Donald Trump decidiu intensificar as medidas contra o que considera exploração de profissionais de saúde por parte de Havana. Nesta quarta-feira (13), o secretário de Estado, Marco Rubio, comunicou que o Departamento de Estado revogou vistos e ampliou restrições de entrada no país a servidores cubanos e de outras nações que teriam contribuído para o programa de envio de médicos ao exterior.
“Os Estados Unidos estão expandindo sua política de restrição de vistos para Cuba. O Departamento de Estado tomou medidas para restringir a emissão de vistos para funcionários do governo cubano e de terceiros países cúmplices, bem como para indivíduos responsáveis pelo programa exploratório de exportação de mão de obra cubana. Promoveremos a responsabilização do regime cubano pela opressão do seu povo e daqueles que lucram com o trabalho forçado”, escreveu Rubio no X.
O comunicado também citou que brasileiros foram atingidos pela decisão. De acordo com o secretário, estão na lista ex-integrantes do governo federal e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que teriam atuado no programa Mais Médicos, durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (2011-2016).
“O Departamento de Estado também está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições de visto a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] cúmplices do esquema de exportação de mão de obra forçada do regime cubano. O Mais Médicos foi um golpe diplomático inconcebível de ‘missões médicas’ estrangeiras”, afirmou Rubio.
A decisão reforça a política externa da gestão Trump de pressionar o regime cubano e países ou instituições que, segundo Washington, se beneficiam economicamente do trabalho de profissionais enviados por Havana para atuar em diversas partes do mundo.
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