Ministério da Saúde aposta em diagnóstico precoce, campanhas educativas e parcerias internacionais para reduzir incidência da doença
Por Paloma de Sá | GNEWSUSA
O Ministério da Saúde reafirmou, nesta quinta-feira (4), o compromisso de eliminar a hanseníase como problema de saúde pública até 2030. A meta faz parte da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Hanseníase 2024-2030, que reúne medidas como ampliação do diagnóstico precoce, prevenção de incapacidades físicas e fortalecimento da rede de vigilância em todo o país.
Entre as iniciativas em curso estão o uso de teste rápido e molecular para detecção da doença, vigilância de incapacidade física grau 2, pesquisas sobre resistência medicamentosa, além da Carreta da Saúde Roda Hans, que percorre diferentes regiões oferecendo atendimento, mobilização social e combate ao estigma.
De acordo com o Boletim Epidemiológico 2025, os maiores índices de novos casos continuam sendo registrados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com destaque para Mato Grosso e Tocantins. O levantamento também alerta para o aumento de diagnósticos tardios em pessoas idosas e o crescimento das recidivas, reforçando a necessidade de ampliar a rede de atenção básica.
O Brasil também fortalece a cooperação internacional. Nesta semana, representantes da Fundação Sasakawa, do Japão, estiveram em Brasília para acompanhar as ações de enfrentamento. A parceria apoia a capacitação de agentes comunitários de saúde, médicos e fisioterapeutas em municípios prioritários como Boa Vista (RR), Caruaru (PE) e Altamira (PA).
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Simão, destacou que o compromisso é parte do Programa Brasil Saudável, lançado em 2024. A iniciativa busca eliminar 11 doenças e cinco infecções de transmissão vertical até 2030, com foco nas chamadas doenças negligenciadas, associadas à pobreza e à exclusão social.
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