Caso Futrica: Corte de Imigração recusa pedido de fiança de Luan Victor Ribeiro Almeida

A decisão reforça a seriedade do caso e mantém o processo em andamento sob análise da Justiça de Imigração
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

📍 Massachusetts – Atualização de Caso

Luan Victor Ribeiro Almeida, marido de Dielen Cristhina Rodrigues Correia — fundadora da polêmica página “Futrica” — teve a fiança negada pela Corte de Imigração nesta quinta-feira, 18 de setembro de 2025. A decisão mantém Luan sob custódia enquanto o processo segue em andamento e reforça o peso das acusações que rondam o escândalo.

A prisão de Luan Victor, realizada no último dia 5 de setembro de 2025 por agentes do ICE, sacudiu a comunidade brasileira em Massachusetts e trouxe à tona denúncias graves contra a página “Futrica”. Agora, com a negativa de fiança, o caso ganha novo fôlego e reforça o avanço das investigações que expõem um esquema de chantagem, difamação e extorsão que, por anos, aterrorizou empresários e moradores da região.

 

Relembre o caso Futrica ⬇️

Um império virtual de medo

A página “Futrica” deixou de ser apenas um espaço de fofocas para se tornar uma verdadeira máquina de destruição de reputações. Empresários — em sua maioria brasileiros — relatam que eram pressionados a pagar por anúncios sob a ameaça velada de exposição pública.

Quem cedia, ficava em silêncio. Quem se negava, se tornava alvo de postagens carregadas de insinuações, ataques pessoais e mentiras que atingiam não só o trabalho, mas também a vida privada, destruindo famílias e relacionamentos.

Vítimas em colapso

Os relatos obtidos pela GNEWSUSA revelam um cenário devastador: crises de ansiedade, depressão profunda e até perdas financeiras irreversíveis.

O episódio mais chocante foi o assassinato de Kethlen Paula Alves Trindade da Rocha, cuja morte teria sido potencializada pelo clima de ódio e exposição criado pelas publicações da página. Para a comunidade, este foi o ponto de não retorno que transformou indignação em clamor por justiça.

Avanço contra o crime digital

A decisão que negou a fiança de Luan Victor é vista por autoridades como um marco no combate à extorsão online. O caso não está sendo tratado como uma simples questão de difamação, mas como uma rede criminosa organizada operando no ambiente digital.

Fontes ligadas à investigação confirmam que os ataques eram cuidadosamente planejados para explorar o ponto mais frágil de cada vítima, aumentando o impacto psicológico e o poder de intimidação.

O papel de Dielen Cristhina

Dielen Cristhina Rodrigues Correia, fundadora da página, segue em liberdade, mas é citada como peça central no esquema. Testemunhas afirmam que ela validava e autorizava publicações, conferindo aparência de conteúdo jornalístico ao que, segundo as investigações, era uma operação sistemática de chantagem e difamação.

 

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