
Daniel Freitas e Paulo Bilynskyj afirmam que fala presidencial trouxe “mentiras, ataques e muita cara de pau” e acusam governo de atuar em um “regime de exceção”
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a abertura da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (22), gerou uma série de reações da bancada de direita no Brasil. Parlamentares do PL utilizaram suas redes sociais para criticar a fala, que classificaram como repetitiva e voltada ao público militante.
Em sua intervenção, Lula atacou a política comercial dos Estados Unidos, que recentemente aumentaram em 50% as tarifas sobre produtos brasileiros exportados, e criticou as sanções impostas a servidores do Executivo e ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Segundo o presidente, tais medidas são “unilaterais e arbitrárias”.
O deputado Daniel Freitas (PL-SC) afirmou que o discurso foi “previsível e infantil”, enquanto o parlamentar Paulo Bilynskyj (PL-SP) avaliou que a fala trouxe “mentiras, ataques e muita cara de pau”. Para ele, a postura de Lula reflete o que chamou de “regime de exceção” nas instituições brasileiras.
Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) aproveitou a ocasião para relacionar a fala de Lula ao debate sobre segurança pública. Ele lembrou ser relator do Projeto de Lei Anti-Facção, que propõe tratar facções criminosas como grupos terroristas. O parlamentar acusou o governo de contradição, destacando que o Executivo se opôs à inclusão de PCC e Comando Vermelho nessa categoria.
O vereador Pablo Almeida (PL-MG) também se manifestou e apontou a defesa de Lula a Cuba e Venezuela como outro ponto de crítica. Em sua fala na ONU, Lula defendeu o diálogo com a Venezuela e classificou como “inadmissível” a inclusão de Cuba na lista americana de países patrocinadores do terrorismo.
As reações da oposição reforçam a percepção de que o discurso presidencial foi recebido de forma polarizada no Brasil, ao mesmo tempo em que trouxe à tona temas sensíveis das relações internacionais e da política interna, como comércio exterior, sanções e segurança pública.
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