
Senador afirma que medidas são essenciais para proteger parlamentares e critica bloqueios de contas e ações judiciais que atingem aliados
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) participou nesta semana do congresso “Brasil: democracia ou ditadura?”, realizado em Roma, ao lado do senador Magno Malta (PL-ES), para discutir a situação política brasileira e defender a chamada PEC da Blindagem. Segundo Flávio, a proposta é fundamental para garantir a autonomia do Poder Legislativo e impedir o que considera excessos de ministros do STF.
Durante sua fala, o parlamentar criticou ações do ministro Alexandre de Moraes, especialmente bloqueios de contas e decisões que, segundo ele, afetam famílias de parlamentares.
“Se coloque no lugar dos meus filhos. Como é que vão sobreviver com as contas do pai e da mãe congeladas?”, afirmou, em referência à própria família e ao contexto de processos envolvendo aliados.
Flávio Bolsonaro reforçou que a aprovação da anistia, junto com a PEC da Blindagem, seria o caminho para restaurar o equilíbrio entre os poderes. Ele declarou ainda acreditar que, com o impeachment de Moraes e a tramitação da proposta no Congresso, as instituições voltariam a funcionar corretamente, segundo sua visão.
O senador também comentou sobre a repercussão internacional, mencionando que os Estados Unidos têm se manifestado devido a decisões do STF que teriam afetado empresas e cidadãos norte-americanos. Flávio disse que as críticas externas são resultado da atuação judicial e não refletem exageros na política brasileira.
No evento, que ocorreu no Hotel dei Congressi, bairro EUR, estiveram presentes cerca de 130 inscritos, entre apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros parlamentares. Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, participou via videoconferência, defendendo medidas semelhantes e reforçando a ideia de que aliados políticos estariam sendo perseguidos.
Além das discussões sobre a PEC da Blindagem, Flávio abordou casos de parlamentares como Carla Zambelli, citando que considera a deputada alvo de perseguição política, e afirmou que medidas como prisão domiciliar poderiam ser alternativas mais justas, conforme avaliação dele.
O congresso destacou-se por debates sobre os limites da atuação judicial e o equilíbrio entre os poderes, com parlamentares da direita defendendo a proteção do Legislativo frente a decisões que consideram arbitrárias.
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