Homem é baleado ao tentar fugir de abordagem e atropelar agente da imigração nos EUA

Silverio Villegas- Gonzalez se recusou a obedecer às ordens dos agentes federais e dirigiu seu veículo em direção aos policiais, atropelando e arrastando um deles

Por Chico Gomes | GNEWSUSA

Na manhã desta sexta-feira (12), durante uma operação de fiscalização em Chicago, um imigrante ilegal foi baleado por um agente do Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos (ICE), ao tentar fugir da abordagem e atropelar um dos agentes da imigração. O policial foi arrastado por uma distância considerável, sofrendo múltiplos ferimentos. O estrangeiro baleado não resistiu.

“Estamos rezando pela rápida recuperação do nosso policial. Ele seguiu seu treinamento, usou a força apropriada e aplicou a lei adequadamente para proteger o público e as autoridades policiais”, disse Trícia McLaughlin.

Ela declarou que ataques ao ICE estão sendo incentivados no país. “Vídeos virais nas redes sociais e ativistas incentivando imigrantes ilegais a resistir à aplicação da lei não apenas espalham desinformação, mas também prejudicam a segurança pública, bem como a segurança dos nossos policiais e das pessoas que estão sendo detidas.”

O imigrante morto foi identificado como Silverio Villegas- Gonzalez, que se recusou a obedecer às ordens dos agentes federais e dirigiu seu veículo em direção aos policiais. O agente atingido e arrastado pelo carro efetuou o disparo, temendo pela própria vida. Villegas-Gonzalez, que entrou no país ilegalmente em data e hora desconhecidas, era alvo da operação.

Cidade mais perigosa do mundo

No começo deste mês o presidente Donald Trump reclamou da criminalidade em Chicago, classificando-a como “a pior e mais perigosa cidade do mundo”. O governo federal enviou agentes federais à cidade para combater o “problema do crime” em um dos principais redutos do partido Democrata no país.

“Resolverei o problema da criminalidade rapidamente, assim como fiz em Washington, DC. Chicago estará segura novamente, e em breve”, prometeu Trump em declaração no dia 2 de setembro.

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