Experimento com álcool isopropílico no Texas termina em acidente e levanta alerta sobre riscos de desafios virtuais
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O que parecia apenas uma brincadeira inspirada em um vídeo viral no TikTok terminou em tragédia para Caden Ballard, de 12 anos, no Texas (EUA). No mês de agosto, o menino tentou reproduzir, junto ao irmão mais velho, um experimento em que se coloca álcool isopropílico em uma garrafa para atear fogo e observar o efeito das chamas.
No início, a experiência parecia controlada. “Meu irmão e eu fizemos isso, e foi legal”, recordou Caden. No entanto, quando as chamas aparentemente se apagaram, o irmão pediu que ele descartasse a garrafa. Foi nesse momento que a camisa do garoto entrou em combustão, atingida pelas chamas invisíveis do composto químico.
O álcool isopropílico é altamente inflamável e, quando queimado, pode produzir uma chama quase imperceptível a olho nu — característica que o levou a ser banido como combustível da Fórmula 1. Sem conhecer esse risco, Caden sofreu queimaduras de segundo e terceiro grau em 11% do corpo, incluindo rosto, peito, braços e abdômen.
A mãe, que estava em outro cômodo da casa, só soube da gravidade da situação após ser alertada por uma amiga, ao ouvir os meninos chamando a emergência. “Parecia que a pele dele tinha derretido”, relatou, emocionada, em entrevista.
Para custear o longo tratamento médico, a família lançou uma campanha no GoFundMe. O caso serve como um alerta sobre os perigos escondidos em desafios e experimentos populares nas redes sociais, que podem se transformar em tragédias reais.
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