Michelle chama de “mais um capítulo de ficção” o julgamento no STF

Michelle compartilha os sentimentos da família e critica a falta de posicionamento de autoridades durante o julgamento

Por Ana Raquel |GNEWSUSA 

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nesta semana, em declaração à imprensa, sobre o processo em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando o julgamento como uma ‘ficção’ marcada por falhas processuais e desrespeito ao devido processo legal.

Michelle relatou que a família enfrenta os dias de expectativa apoiada em orações de simpatizantes no Brasil e no exterior.

“A fé é o nosso alimento, e temos certeza de que o Sol da Verdadeira Justiça voltará a brilhar depois dessa ‘noite escura’ de injustiças”, disse.

No segundo dia de julgamento, a defesa de Bolsonaro manteve que não há provas que liguem o ex-presidente aos atos de 8 de janeiro ou a supostos planos de golpe. Paralelamente, Michelle criticou o silêncio de autoridades e da imprensa diante do que chamou de irregularidades.

“Pior do que qualquer expectativa em relação ao julgamento é ter que suportar o silêncio, a inércia e a omissão de detentores de poder, de integrantes da mídia e de membros de organizações que dizem lutar pelos direitos fundamentais e que se calam diante de tantas irregularidades”, afirmou.

O julgamento seguirá na próxima semana, com o relator do inquérito, ministro Alexandre de Moraes, apresentando seu voto na terça-feira (9). As demais sessões da 1ª Turma estão previstas para quarta-feira (10) e sexta-feira (12). Michelle informou que o ex-presidente não deve comparecer às sessões, devido ao estado de saúde, embora não descarte uma possível mudança de decisão.

“Ele não deve participar do teatro que está ocorrendo no STF justamente por causa de seu estado de saúde, mas nada está definido sobre isso”, comentou.

Além disso, Michelle Bolsonaro comparou o julgamento a episódios históricos de perseguição política, como os Julgamentos de Moscou na União Soviética, liderados por Josef Stalin durante o Grande Expurgo. Segundo ela, o STF tem demonstrado falta de imparcialidade e afirmou que eleições periódicas não garantem o funcionamento pleno da democracia.

“Afinal, até em ditaduras como Venezuela e Coreia do Norte existem eleições”, acrescentou.

Por fim, a ex-primeira-dama descartou candidaturas próprias no momento. Seu foco, segundo ela, permanece na defesa do marido e na ampliação da participação feminina na política por meio do trabalho realizado no PL Mulher.

“Quanto à minha atividade política, meu papel é, e continuará sendo, fortalecer a participação das mulheres de bem na política”, concluiu.

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