
Presidente norte-americano afirma que militares estão destruindo cartéis ligados a Nicolás Maduro na América Latina e Caribe
Por Paloma de Sá| GNEWSUSA
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, usou seu discurso na Assembleia Geral da ONU, nesta terça-feira (23), para enviar um recado direto a organizações criminosas envolvidas no tráfico internacional de drogas. “Por favor, estejam avisados de que vamos acabar com sua existência”, declarou, em tom de ameaça aos cartéis que atuam na região.
A fala ocorreu no momento em que o republicano destacou as operações militares norte-americanas no Caribe e na América Latina. Segundo Trump, as Forças Armadas dos EUA têm utilizado “todo o poder supremo” para enfrentar tanto grupos terroristas quanto redes de tráfico de drogas supostamente ligadas ao governo de Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.
Operações no Caribe
De acordo com o mandatário, os EUA intensificaram nos últimos meses as ações navais contra embarcações suspeitas de transportar entorpecentes na região. Mais de 4 mil fuzileiros navais e marinheiros foram enviados às águas latino-americanas e caribenhas como parte dessa estratégia.
Trump ressaltou que já foram realizados ataques contra barcos utilizados pelos cartéis, numa tentativa de enfraquecer a logística do narcotráfico. Ele classificou a iniciativa como um esforço direto para “proteger a juventude americana e garantir segurança internacional”.
Pressão sobre a Venezuela
O discurso também reforçou a postura de confronto de Trump contra o governo de Nicolás Maduro, alvo frequente de críticas da Casa Branca. O presidente norte-americano acusou Caracas de ser “cúmplice e líder” de redes criminosas que, segundo ele, lucram com o tráfico de drogas em escala global.
A presença da Venezuela nesse contexto ampliou a repercussão política do discurso, já que o tema da segurança regional foi um dos pontos centrais da participação de Trump na ONU.
Recado à comunidade internacional
Ao final, o presidente pediu que outros países se unam aos esforços de combate ao narcotráfico, reforçando que os Estados Unidos “apoiam a ONU em 100%” nessa missão. Sua fala, no entanto, foi marcada por um tom de advertência e pela promessa de ampliar as ações militares caso os cartéis insistam em desafiar Washington.
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