
Mesmo de volta à Presidência em 2025, Lula ainda carrega um passado marcado por condenações na Lava Jato e acusações que abalaram a confiança de milhões de brasileiros. Do Mensalão ao Petrolão, passando pelos valores encontrados nas contas da esposa e os negócios suspeitos dos filhos, a narrativa de impunidade e poder causa indignação nacional
Por Redação|GNEWSUSA
O retorno de um condenado ao Planalto
Luiz Inácio Lula da Silva ocupa novamente a cadeira de presidente do Brasil em 2025. Mas por trás do discurso de esperança e reconstrução, pairam as marcas de um histórico que nenhum brasileiro esquece: ele foi condenado em diversos processos por corrupção e lavagem de dinheiro, chegando a cumprir pena de prisão, algo inédito para um ex-presidente da República.
A narrativa de “perseguido político” se consolidou entre seus apoiadores, mas os números, documentos e decisões judiciais expõem outra realidade: Lula não apenas foi investigado — ele foi condenado em mais de uma instância da Justiça brasileira.
O escândalo do Mensalão
O primeiro grande fantasma surgiu em 2005, com o escândalo do Mensalão. A denúncia revelava um esquema de compra de apoio parlamentar no Congresso Nacional para garantir a aprovação de projetos do governo petista.
Embora Lula tenha escapado de condenações diretas no processo do Mensalão, a cúpula de seu partido foi atingida em cheio. José Dirceu, braço direito e ministro da Casa Civil, foi condenado. Outros nomes históricos do PT também caíram. A mancha no governo foi irreversível.
O Petrolão e a Lava Jato: o maior esquema de corrupção da história
A segunda bomba veio anos depois: o Petrolão, desvendado pela Operação Lava Jato. O esquema bilionário de corrupção na Petrobras envolveu empreiteiras, políticos e dirigentes estatais. O epicentro da acusação: contratos superfaturados e propina milionária que irrigava partidos e campanhas.
Lula foi acusado de ser o chefe máximo do esquema, responsável por manter e se beneficiar politicamente da engrenagem corrupta. Em 2017, o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente a 9 anos e 6 meses de prisão no caso do triplex do Guarujá. A pena foi ampliada pelo TRF-4 para 12 anos e 1 mês.
Posteriormente, veio a segunda condenação: o sítio de Atibaia, em que Lula foi sentenciado a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem de dinheiro, acusado de receber reformas milionárias como pagamento de propina de empreiteiras.
Prisão e libertação
Em abril de 2018, Lula foi preso em Curitiba e ficou 580 dias na cadeia. Sua imagem de “líder popular” contrastava com a figura de um condenado por corrupção, criando um dos períodos mais polarizados da história política recente.
Em 2021, uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) anulou suas condenações, sob a justificativa de que a 13ª Vara Federal de Curitiba não teria competência para julgá-lo. No entanto, a decisão não absolveu Lula do mérito das acusações — os processos foram reiniciados em outras instâncias.
As contas de Marisa Letícia e os filhos milionários
Outro ponto que gera indignação é a fortuna inexplicável ligada à família Lula. A esposa, Marisa Letícia, falecida em 2017, teve mais de R$ 11 milhões bloqueados em aplicações financeiras pela Justiça. O valor impressionou e levantou questionamentos: como a primeira-dama acumulou tamanha quantia sem exercer cargo público ou negócios de grande porte?
Os filhos do ex-presidente também entraram no radar. Fábio Luís, o Lulinha, ficou milionário com contratos suspeitos envolvendo a Oi/Telemar. Outros herdeiros foram associados a negócios que, segundo delatores, funcionavam como laranjas em esquemas de lavagem de dinheiro e captação de propinas.
Indignação popular e a sensação de impunidade
Para milhões de brasileiros, a volta de Lula ao poder é a prova de que a impunidade venceu. Enquanto cidadãos comuns sofrem com a morosidade da Justiça, o líder político condenado por corrupção voltou ao cargo máximo da República.
O sentimento de revolta aumenta diante da lembrança de cifras bilionárias desviadas de estatais, hospitais sem verba, escolas sem estrutura e obras superfaturadas. O dinheiro que deveria ter mudado o país foi drenado por esquemas de corrupção que ainda ecoam em 2025.
O peso da história
Lula tenta construir a narrativa de “superação” e “perseguição política”. Mas a história registra algo diferente: um presidente que foi condenado, preso e libertado por uma decisão jurídica controversa, e que agora governa novamente o Brasil sob a sombra dos maiores escândalos de corrupção da história do país.
Para a população, resta a memória de uma década de escândalos que saquearam os cofres públicos e destruíram a confiança nas instituições. O retrato de um líder que, mesmo condenado, voltou ao poder — um retrato que para muitos simboliza a fragilidade da democracia brasileira diante da corrupção.
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