Pedalar regularmente mostra benefícios para o cérebro e prevenção do Alzheimer

Pesquisa aponta que atividade física diária pode ser estratégia eficaz e de baixo custo para a saúde do cérebro
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

 

Um estudo revelou que o hábito de pedalar regularmente está associado a um risco significativamente menor de desenvolver demência ao longo da vida. A pesquisa acompanhou quase 480 mil participantes durante 13 anos, comparando diferentes modos de transporte, como bicicleta, caminhada, uso de carro ou transporte público, e seus efeitos sobre a saúde cognitiva.

Os resultados indicam que ciclistas ou pessoas que combinam a bicicleta com outros meios de deslocamento têm cerca de 19% menos risco de qualquer tipo de demência em comparação com aqueles que dependem exclusivamente de transporte motorizado. No caso da doença de Alzheimer, o risco diminuiu em aproximadamente 22%, enquanto o grupo de demência precoce (antes dos 65 anos) registrou redução de até 40% entre os ciclistas.

O estudo considerou fatores como idade, sexo, estilo de vida, condições médicas pré-existentes e genética, incluindo a presença do gene APOE-ε4, ligado ao Alzheimer. Mesmo entre portadores do gene, pedalar trouxe benefícios, ainda que menores do que para os não portadores.

Exames cerebrais em parte dos participantes mostraram que pedalar está relacionado à preservação do hipocampo, região essencial para memória e aprendizado.

Embora seja um estudo observacional, sem comprovar relação de causa direta, a força da associação sugere que substituir o carro ou transporte público pela bicicleta — ou combinar modos ativos de transporte — pode ser uma estratégia simples, de baixo custo e eficaz para proteger a saúde cerebral, especialmente quando adotada desde cedo.

 

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